[PDF] Castlevania: Lords of Shadow 2 Killer is Dead The Witcher 3: Wild Hunt - Free Download PDF (2024)

1 ANO 7 Nº 85 R$ 11, 90 FACEBOOK.COM/ROXBRASIL ISSN DETONADO Splinter Cell: Black List Um guia com dicas para todas...

| Nº 85

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R$ 11,90

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FACEBOOK.COM/ROXBRASIL

ISSN 1980-5241

ANO 7

DETONADO

Splinter Cell: Black List Um guia com dicas para todas as 14 missões extras NOVOS JOGOS

Vida longa ao Xbox 360 Lista com 68 games que ainda brilharão em seu console

Saiba por que o maior jogo de mundo aberto criado até hoje mereceu nossa NOTA 10 MAIS Rayman Legends

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Watch Dogs Como será hackear todo mundo e mandar bala numa Chicago futurista

7KH%XUHDX;&20'HFODVVLíHG Payday 2 Castlevania: Lords of Shadow 2 Killer is Dead The Witcher 3: Wild Hunt

A REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

#85

OUTUBRO DE 2013

MENSAGENS Aqui o leitor é quem manda............................8 INICIANDO Um giro pelo universo Xbox .......................10 ENTREVISTA Gary Carr .........................................................................18 CAPA GTA V .................................................................................22 PRÉVIAS Watch Dogs ..................................................................32 Need For Speed: Rivals .....................................40 The Witcher 3: Wild Hunt ................................46 Zoo Tycoon...................................................................48 Castelvania: Lords of Shadow 2...............50 ESPECIAIS Longa vida ao Xbox 360................................54 Candidatos a reboot ...........................................90 ANÁLISES The Bureau: XCOM Declassified ..............64 Payday 2 .........................................................................68 Rayman Legends...................................................70 Cloudberry Kingdom...........................................72 Killer is Dead ................................................................73 Dungeons and Dragons..................................74 Flashback .......................................................................74 Charlie Murder ...........................................................75 Doodle Jump for Kinect....................................75 DETONADO Splinter Cell: Black List .....................................78 SAIBA COMO... Aproveite melhor seus jogos ..................92 RANKING Furtividade ................94 COSPLAY Jenni, como Mulher-Gato..........98

Sam Fisher está de volta mais mortal do que nunca em Splinter Cell: Blacklist. Detalhes na página 78

Pág.

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GTA V

Testamos o jogo mais aguardado da história dos videogames. Confira

Diretores Aydano Roriz Luiz Siqueira Tânia Roriz Vivi Carrara Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo – MTb.10.766: e-mail: [emailprotected] Redação Editor: Manoel de Souza Chefe de Arte: Welby Dantas Editor de Arte: Alexandre (Nani) Redator: Leandro Rodrigues

Repórter: João Vitor Oliveira (estagiário) Colaborararam nesta edição: Eduardo Trivella (traduções), Pedro Sciarotta (textos) e Mariane Genaro (revisão) Publicidade São Paulo Diretor de Publicidade: Maurício Dias (11) 3038-5093 São Paulo: [emailprotected] Coordenador: Alessandro Donadio Equipe de Publicidade: Ângela Taddeo, Adriana Gomes, Elisângela Xavier, Ligia Caetano, Renan Pereira, Renato Peron, Rodrigo Sacomani e Roberta Barricelli Tráfego: Rafael Galves (11) 3038-5097 Criação Publicitária: Paulo Toledo

Publicidade – Outros Estados: Bahia e Sergipe: Aura Bahia (71) 3345-5600 / (71) 9965-8133 Brasília: New Business - (61) 3323-0205; Nordeste (Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte): Espaço de Mídia – (81) 3222-2544; Paraná: GRP Mídia – (41) 3023-8238; Rio Grande do Sul: sem*nte Associados – (51) 3232-3176; Santa Catarina: MC Representações – (48) 3223-3968; Publicidade EUA e Canadá: Global Media +1 (650) 306-0880 Europa Digital: Gerente: Marco Clivati ([emailprotected]) Equipe: Anderson Ribeiro, Anderson Cleiton, Adriano Severo, Karine Ferreira e Carlos Eduardo Torres

Para contatar a Editora Europa, ligue (11) 3038-5050 (São Paulo, SP) ou

PARA QUEM CHEGOU AGORA DLC: sigla de Downloadable Content, ou seja, qualquer conteúdo extra vendido pela internet.

Diz aí...

Engine ou motor: é o sistema que faz o jogo funcionar, responsável pela física, sistemas de colisão, som, animação, IA... Gamescore: pontuação recebida por determinadas tarefas no jogo.

O ápice de uma geração

A

cabou o suspense. GTA V finalmente chegou às lojas já batendo recordes. No primeiro dia de vendas, arrecadou uma quantia superior a US$ 800 milhões, mais que o faturamento mundial do último filme do Homem-Aranha, por exemplo, que ficou em US$ 752 milhões – e precisou de alguns meses para alcançar isso. Existem muitas teorias para esse sucesso. A parte técnica é impecável: ótimo roteiro, ambientação perfeita e personagens cativantes. Além disso, GTA V voltou um pouco as suas origens e foca a ação lá pelos lados da Califórnia, na fictícia Los Santos, uma cópia impressionante de Los Angeles. Mas há uns caras aqui na redação que juram que o bacana mesmo de GTA é não tem meio termo em nada. Em detalhes: todo mundo é do mal. Maligno de verdade. Assassinos, assaltantes de banco, psicopatas, drogados, mercenários, prostitutas, cafetões, policiais e políticos corruptos... A série é cheia desses caras “legais” que são sempre melhores de encarar em um jogo do que na vida real. O politicamente correto não tem vez em GTA. Nossa reportagem de capa traz um teste do jogo. Apesar da limitação de tempo para fecharmos a revista, GTA V ganhou 10 com louvor e já está sendo chamado de “a melhor coisa que aconteceu nesta geração”. GTA foi o ápice de uma geração de games que conseguiu superar até Hollywood em faturamento e importância na cultura pop. Dificilmente outro lançamento superará o trio de Los Santos tão cedo. Foi realmente um excelente trabalho, Rockstar.

Manoel de Souza [emailprotected]

Produção e Eventos: Aida Lima (gerente) e Beth Macedo

Coordenadora: Tamar Biffi – [emailprotected]

Circulação: Ezio Vicente (gerente), Henrique Guerche e Evaldo Nascimento

Atendentes: Carla Dias, Josiane Montanari, Maylla Costa, Marcia Queiroz e Paula Hanne

Logística: Liliam Lemos (coordenação logística), Carlos Mellacci, William Costa e Leonardo Minorelli Atendimento a livrarias e vendas diretas: [emailprotected] Gerente: Flávia Pinheiro Equipe de vendas: Michele Pereira e Daniela Malanga Assinaturas e atendimento ao leitor Gerente: Fabiana Lopes – [emailprotected]

Telefone São Paulo: (11) 3038-5050 Outros Estados: 0800-8888-508 (ligação gratuita) Pela internet: www.europanet.com.br E-mail: [emailprotected]

A Revista Oficial do Xbox no Brasil é uma publicação da Editora Europa Ltda. (ISSN 1980-524). A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Os artigos e reportagens localizados da revista Official Xbox Magazine são propriedade da Future Publishing, uma empresa do grupo Future Network, Reino Unido, 2006

Administração: Renata Kurosaki (Gerente), Gustavo Barbosa e Paula Orlandini

Distribuidor exclusivo para o Brasil: FC Comercial Distribuidora S. A.

Desenvolvimento de pessoal: Tânia Roriz e Elisangela Harumi

Somos afiliados ao IVC (Instituto Verificador de Circulação)

Impressão: Log&Print

IA (Inteligência Artificial): dita o comportamento dos personagens. Kinect: acessório que possibilita comandos por movimento, dispensando o controle tradicional. Microsoft points: moeda corrente das transações da Xbox Live. MMO (Multiplayer Online Massive): subgênero de RPG em que milhares de jogadores participam simultaneamente da mesma história. Nível de dificuldade: como o nome diz, é a dificuldade para conquistar 1.000 pontos no jogo. Nossa escala vai de 1 a 10. NPC: sigla para Non-Playable Character, “Personagem não selecionável”, aquele possível de interagir, mas não de controlar. Prequela: jogos posteriores de uma série que detalham fatos passados da trama. QR Code: sigla de Quick Response, um código que permite acessar conteúdo multimídia via celular e afins. ROX: sigla de Revista Oficial do Xbox 360 no Brasil. A versão inglesa é chamada de ROX UK. XBLA: sigla de Xbox Live Arcade, conhecido como Arcade. Centro de distribuição de jogos via download da Xbox Live. Xbox Live: Rede on-line do Xbox 360. Funciona como centro de distribuição de conteúdo digital e possibilita que seus usuários joguem sozinhos ou uns contra os outros.

SE FOR O CASO, RECLAME. NOSSO OBJETIVO É A EXCELÊNCIA! Correspondência Rua MMDC, 121 – Butantã, São Paulo – SP CEP 05510-900 – FAX: (11) 3038-5040 Atendimento De 2ª a 6ª, das 8h às 20h. Sábado, das 9h às 15h. (11) 3038-5050 (São Paulo) / 0800-8888-508 (Outras localidades) / Fax: (11) 3038-5040 e-mail: [emailprotected] Redação Fone: (11) 3038-5109 / Fax: (11) 3819-0538 e-mail: [emailprotected] Publicidade Fone: (11) 3038-5093 / Fax: (11) 3819-0538 e-mail: [emailprotected] Digital (Windows, iOS, Android, Mac e Linux) Site: www.europadigital.com.br E-mail: [emailprotected]

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LEVE UM JOGO NA FAIXA

A carta do mês escolhida pela ROX sempre leva um jogo de Xbox 360. Para participar, escreva para o e-mail xbox@europanet. com.br contando suas experiências, dúvidas e lamúrias. O vencedor precisa nos contatar pelo e-mail [emailprotected]. br para solicitar o prêmio.

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COMPATIBILIDADE

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ESPAÇO DEMAIS Fico me perguntando o motivo de vocês dedicarem oito páginas da ROX 83 para Deadpool, um jogo de nota 6. Senti como se não tivesse mais nada para colocar ali. Thiago Messias Luppi (por e-mail) 5IJBHP DeadpoolSFDFCFVEFTUBRVFQPS EPJTNPUJWPT&NQSJNFJSPMVHBS USBUBTF EFVNKPHPBHVBSEBEPFRVFTFOUÐBNPT RVFSFOEFSJBVNHVJBEFDPORVJTUBT %FQPJT QPSRVFOÊPEFJYBEFTFSVNCPN KPHP$PNPWPDÍNFTNPEFTUBDPV FMF UJSPVOPUB PVTFKB ÌVNHBNFBDJNB EBNÌEJBFFTUÅMPOHFEFTFSBMHPSVJN *OGFMJ[NFOUF OÊPÌTFNQSFRVFUFNPT KPHPTEFOPUBTBMUBTQBSBVNEFUPOBEP

Deixe de timidez e entre em contato 8

CARTA DO MÊS

Tenho uma dúvida sobre a próxima geração: acessórios e produtos do Xbox 360 funcionarão no Xbox One? Pedro Luan (por e-mail)

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time infeliz é capaz de nem sair da segundona (como espero que aconteça, he-he). A FIFA consegue prever o futuro? Gabriel Masello (por e-mail) &TUBNPTTFOUJOEPDIFJSPEFDPSJOUJBOP OBÅSFB"DFSUBNPT (BCSJFM /B WFSEBEF P1BMNFJSBTFTUÅOP FIFA 14 NBTOÊPOP$BNQFPOBUP#SBTJMFJSP" 3JWBMJEBEFTÈQBSUF BFYQMJDBËÊPÌCFN TJNQMFTB&MFDUSPOJD"SUTUJOIBVN DPOUSBUPEFEPJTBOPTDPNP7FSEÊPF PTEJSFJUPTEFJNBHFNKÅGPSBNQBHPT & TFFTUÅQBHP QPSRVFOÊPVTBS

MADE IN BRASIL

SÉRIE B NA SÉRIE A

Só os jogos comercializados no Brasil contarão com a opção de dublagem em português? Ou poderei comprálos em outros países sem medo de virem sem dublagem? Matheus Loback (por e-mail)

Por que o Palmeiras está na lista dos times confirmados do Campeonato Brasileiro Série A do FIFA 14 ? Esse

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Estou cansado de discussões bobas como “qual será o melhor console na próxima geração?”, “qual tem mais exclusivos?” ou “qual aparelho ganhará antes um DLC do jogo X?” Curto videogame desde os tempos do Atari. Esse é meu hobby e continuará sendo até eu morrer. É muito chato ver como alguns leitores levam tão a sério algo que só serve para divertir. Na próxima geração, comprarei o Xbox One e, se tiver grana, o PS4 também. Pouco me importa quem será o melhor. Ambos terão ótimos recursos e jogos exclusivos. Prefiro canalizar minha atenção em assuntos mais complexos. Sugiro que cada um compre o videogame que puder e pare de tratar os jogos com se fossem clubes de futebol. André Ribeiro (via Facebook) André, realmente, as pessoas já gastam saliva e teclado demais em discussões fúteis. Vamos deixar os videogames fora dessa. Até porque, todo mundo sabe que o Xbox é beeeeem melhor.

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MEU OURO Como sou assinante da Xbox Live Gold, poderei utilizar minha conta ao mesmo tempo no Xbox One e no Xbox 360? Alexandre (por e-mail)

ter jogos bons para comprar. Quais serão os jogos disponíveis no lançamento do Xbox One? Rodrigo Fernandes (por e-mail) 3PESJHP BMHVOTDPOTPMFTEPQBTTBEP SFBMNFOUFEFNPSBSBNQBSBHBOIBS KPHPTBUSBFOUFT.BTFTTFOÊPTFSÅP DBTPEP9CPY0OF QPJTB.JDSPTPGUKÅ EJWVMHPVVNBMJTUBDPNQMFUBEPTKPHPT EJTQPOÐWFJTFNEFOPWFNCSP EJB EPMBOËBNFOUPEPOPWPDPOTPMF$PNP WPDÍQPEFOPUBS OÊPGBMUBSÊPCPOT UÐUVMPTQBSBDVSUJSP9CPY0OF

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O QUE COMPRAR? Meus amigos dizem que é melhor eu adquirir o Xbox One só em 2014, pois consoles novos demoram para

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INICIANDO... UM GIRO PELOS ASSUNTOS MAIS INTERESSANTES DO UNIVERSO XBOX

XBOX ONE EM SÃO PAULO O console é presença garantida no estande da Microsoft durante a BGS 2013

Você sabia?

A BGS nasceu como uma pequena feira no Rio de Janeiro, em 2009. O sucesso foi aumentando e, no ano passado, ela se mudou para São Paulo. E, ao que tudo indica, a festa para os paulistas não tem hora para acabar.

A BGS 2013 será a oportunidade idel para testar o novo aparelho

A

contagem regressiva começou: faltam poucos dias para a 6.º edição da maior feira de jogos eletrônicos da América Latina. A Brasil Game Show (BGS) acontece entre 25 e 29 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, e traz ao público os

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principais jogos e lançamentos do final do ano. É a chance dos fãs testarem pela primeira vez o Xbox One, com lançamento marcado apenas para 22 de novembro no Brasil. Outras tradicionais empresas de games estarão presentes, como Activision e Eletronic Arts, além de personalidades do mercado de

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games. Haverá ainda campeonatos, apresentação de cosplays e outras programações de lazer para os visitantes. Nesse ano, a BGS ocupará dois pavilhões inteiros do Expo Center Norte e as ruas de circulação interna serão alargadas. Isso porque é esperado um público ainda maior do que o do ano

passado, quando 100 mil pessoas estiveram no local. A expectativa é que se chegue à marca dos 150 mil visitantes – nada mal para um evento que, em 2009, seu ano de estreia, recebeu 4 mil pessoas. A feira fica aberta ao público do dia 26 em diante (o dia 25 é exclusivo para imprensa e

Ranking de vendas pela internet Os 10 jogos de Xbox mais vendidos no período* 1o 2o 3o 4o 5o

FIFA 13 GTA V Battlefield 3 Diablo 3 Kinect Sports

6o Call of Duty: Black Ops II 7o Pes 2013 8o Pes 2014 9o Fifa 14 10o Injustice: Gods Among Us

* Apurado em 16/9/2013. Fontes: Lojas virtuais Americanas (americanas.com.br), Extra (extra.com.br), Fnac (fnac.com.br), Saraiva (saraiva.com.br), Submarino (submarino.com.br) e WallMart (wallmart.com.br).

O público superlotou os estandes da BGS 2012, no Expo Center Norte, em SP

A feira é a chance dos jogadores testarem os futuros lançamentos

A Microsoft acabou com as nossas esperanças de ver algo assim tão cedo

NADA DE ILLUMIROOM fascinante tecnologia da Microsoft, que A propicia uma experiência imersiva ao projetar as imagens do universo dos games nas paredes do seu quarto, é somente um projeto de pesquisa. De acordo com Albert Penello, diretor de planejamento de produtos da empresa, o dispositivo não será lançado para consumidores. “Uma versão doméstica custaria milhares de dólares”, declarou o Penello. Agora é torcer para os custos caírem rapidamente.

BGS 2013

business), e os ingressos para os dias 26 e 27 já estão esgotados. Até a data do fechamento da revista (19/9), restavam entradas para os dias 28 e 29. A Editora Europa terá um espaço exclusivo para escrever as matérias, testar alguns jogos e, claro, receber os leitores. Esperamos você para um bate papo entre um jogo e outro. Acompanhe a nossa página no Facebook para maiores detalhes da nossa programação na feira. (www. facebook.com/roxbrasil). Até lá!

Quando: de 25 a 29 de outubro (aberto ao público a partir do dia 26) Onde: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo (SP). Quanto: Um dia: R$ 80,00 Passaporte: R$ 239,00 Ingresso Premium: R$ 699,00 OBS: meia entrada válida para estudantes, professores, idosos e todos os que doarem 1 KG de alimento não perecível Como chegar: o Expo Center Norte fica ao lado da estação Portuguesa-Tietê da Linha 1-Azul do Metrô e do Terminal Rodoviário do Tietê. A BGS oferecerá serviço de transporte gratuito ligando o Terminal/Metrô Tietê ao evento (nos dias 25, 25 e 27, das 9h às 21h; nos dias 28 e 29, das 11h às 23h). Estacionamento: Veículos para passeio e utilitários: R$ 30,00 Motocicletas: R$ 20,00 Ônibus: R$ 70,00 (preço único)

$JRUDREULOKRGRPHXFDSDFHWHÚFDUº ainda mais realista no Xbox One

XBOX ONE TURBINADO

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pós anunciar, em agosto, modificações na GPU do Xbox One, a Microsoft investiu em novas melhorias técnicas de seu novo console. Agora, foi a vez do desempenho da CPU ser aumentado em 10% – de 1,6 GHz para 1,75 GHz –, notícia dada por Yusef Mehdi, chefe de marketing do Xbox, durante a Citi Global Techonology Conference, realizada em setembro. Isso significa que as produtoras vão poder caprichar mais nos jogos desenvolvidos para o novo videogame. REVISTA OREVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

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INICIANDO...

FOCO NO XBOX ONE

Fable Legends | O RPG de ação on-line da Lionhead é uma das novidades. Ambientado 400 anos antes dos outros games da série Fable, o jogo terá modo cooperativo para quatro jogadores e será possível até um quinto participante, se ele topar encarnar o vilão da história para colocar armadilhas e monstros no caminho.

Ryse: Son of Rome | Um dos lançamentos do Xbox One, o jogo segue a busca por vingança de um jovem soldado romano contra os bárbaros que assassinaram seus pais. A produtora Cytrek fez bastante propaganda sobre um elaborado sistema de combates, e o modo cooperativo colocará os jogadores em pleno Coliseu.

The Division | Mais um da Ubisoft, o jogo multiplataformas terá conteúdo exclusivo no Xbox One e suporte para o SmartGlass, mas a produtora francesa não revelou mais detalhes. The Division é um RPG misto de shooter e MMO que tem como cenário a ilha de Manhattan, em Nova York, três semanas após uma terrível epidemia.

Fifa 14 | O aguardado game da EA também terá conteúdo exclusivo para os consoles da Microsoft – tanto para o Xbox One quanto para o 360. Trata-se do modo Ultimate Team Legends, que incluirá lendas aposentadas dos gramados no jogo de cartas colecionáveis do game de futebol. Com direito até a presença do rei Pelé.

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Microsoft aproveitou a Gamescom 2013, maior evento de games da Europa, para divulgar títulos e conteúdos exclusivos do seu novo console. Confira os destaques da conferência. Por João Vitor de Oliveira

Fighter Within | Após o fracasso de Fighters Uncaged no X360, a Ubisoft confirmou seu novo jogo de luta para Kinect. Fighter Within, mais um título de lançamento do One, promete capturar os movimentos e golpes dos jogadores com precisão. O game terá também modo multiplayer para combates locais e on-line.

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Killer Instinct | Esse remake será um free-to-play de lançamento do Xbox One. Na Gamescom, a Microsoft divulgou detalhes sobre os preços dos lutadores do game. O pacote básico é gratuito e terá apenas um personagem jogável, enquanto outros poderão ser comprados por US$ 4,99 cada. Já o pacote completo sai por US$ 19,99.

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E A CRITERION GAMES? A

produtora responsável por Burnout Paradise e dos títulos Hot Pursuit e Most Wanted, da série Need for Speed, está trabalhando atualmente com um número bem reduzido de funcionários. Antes com quase 80 colaboradores, o time agora conta com apenas 16 guerreiros. Segundo Alex Ward, diretor do estúdio, cerca de 60 funcionários foram

transferidos para o estúdio Ghost Games, que trabalha em Need For Speed: Rivals. A Criterium Games está trabalhando em um projeto secreto para a Electronic Arts que o próprio Alex Ward deixa claro que se afasta de tudo feito anteriormente. “Depois de uma década fazendo games de corrida, está na hora de fazer algo novo”.

DEAD RISING 3

$0LFURVRIWHVWºLQYHVWLQGR pesado em uma das suas maiores H[FOXVLYLGDGHV2MRJRTXHVHUº lançado em novembro, junto com o Xbox One, ganhou um trailer muito bacana com muita ação e, claro, ]XPELVSRUWRGRVRVODGRV&RQÚUD algumas de nossas cenas. Falta pouco para o lançamento do jogo.

CORINTHIANS vs. PES 2014

PEEGLE 2 SÓ PARA XBOX ONE

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página do Pro Evolution Soccer 2014 no Facebook foi responsável por uma grande polêmica. Ao postar uma foto na rede social, a empresa disse que o jogo tinha caído na Live e por isso era “pênalti pro Corinthians”. A expressão ganhou força entre os rivais do Timão para satirizar marcações suspeitas a favor da equipe do Parque São Jorge. Em resposta à brincadeira, o perfil do Corinthians, na rede social, respondeu: “Quem nasceu para ser PES nunca vai ser FIFA”. O perfil ainda fez duras críticas aos menus do jogo da Konami.

sse é um jogo estranho que exige habilidade e precisão nos tiros, mas faz os jogadores contarem com a sorte para acertar os alvos. Mesmo assim, o game é um sucesso e, desde que chegou para PC, espalhou-se como um vírus por diferentes plataformas. Foi uma surpresa, portanto, saber que a sequência da série – ao lado de Plants vs Zombies: Garden Warfare – será exclusiva para o Xbox One. Quando jogos desse tipo começam a escolher seu lado na guerra dos videogames, a coisa fica feia. A lista de jogos exclusivos para o Xbox One só está aumentando. REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

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Foto: Site mahoutofu

INICIANDO...

Jogos usados prejudicam a indústria de games? O T N O P DE VISTA

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X X X X X XEm X Xum XX X X X X X X X X X X X X X X X X Xão XX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX primeiro é exatamente assim. No X X X X X X X X X X X X X X X X X Xmomento, X X X X Xpode X Xparecer X X X Xque X Xnão: X X X X X X X X X X X X X X Xfundo, X X Xesse X X Xé X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX um grande círculo XXXXXX X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX você vai à loja e compra um game baratinho, uns meses vicioso. Ao mesmo tempo em que jogos usados atrapalham a XXXXXX X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX depois do lançamento. Qual o problema disso? Nos Estados indústria, a mesma indústria alimenta esse comércio informal. XXXXXX X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Unidos, onde a prática é muito comum inclusive em grandes A pergunta a se fazer é: por que os jogadores recorrem a isso? XXXXXX X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX redes varejistas, o impacto nos lucros da indústria é bem A primeira resposta, e a mais óbvia, é o valor. Seja aqui no XXXXXX X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX forte e a reação, negativa. Online pass, DLC já no dia do Brasil, ou lá fora, esse é um hobby que não sai barato. Um XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX lançamento e até mesmo as franquias anuais que tanto game usado, por outro lado, permite que jogadores desfrutem XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX marcaram essa geração são reflexos da indústria tentando de vários títulos sem desembolsar o mesmo valor. A segunda XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX lidar com as perdas financeiras provocadas, entre outras está relacionada ao valor agregado ao comprar um game XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX coisas, pelo comércio de jogos usados. novo. Quem compra, por exemplo, um Call of Duty, permanece XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Para morder uma fatia disso, coloca imposições, cria jogando o mesmo game por dias, muitas vezes meses. Em XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX conteúdo extra que poderia muito bem estar no disco e contrapartida, quem compra um game no estilo BioShock XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX assim por diante. Toda medida para mudar esse cenário é Infinite, que ao terminar, não oferece praticamente nada, se XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX impopular, mas uma hora será preciso que a indústria faça sentirá tentado a buscar novas maneiras de se divertir. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX algo. O fim da mídia física, por exemplo, eliminaria um Ao mesmo tempo em que as produtoras precisam criar XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX elemento crucial desse tabuleiro: o varejo. Deu certo nos jogos mais instigantes, que seguram o jogador por mais XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX computadores e um dia vai acontecer no seu Xbox. E assim tempo, precisam diminuir a distância entre os valores de um XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX como foi no PC, pode ser um bom remédio. usado, como aconteceu nos computadores. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Xjogo X X novo X X XeXum XX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX X X X X X X EXVOCÊ? X X X XO XQUE X XPENSA? X X X XMande XXXX X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX sua opinião para [emailprotected]. 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Ôoooo!!! S

Será?

N

REVIEW QUE NINGUÉM VIU

Lançamento: 23/09/2008 Gênero: Corrida Distribuidora: Disney Interactive Studios Produtora: Black Rock Studio Jogadores: 1 a 2

Por Leandro Rodrigues

VELOCIDADE PARA VOAR ALTO Controles fáceis e uma grande dose de insanidade em um dos jogos de corrida mais divertidos do Xbox N

unca escondi meu gosto por jogos de corrida em que o freio é um recurso totalmente opcional. Desenvolvi essa neura pela minha tremenda falta de habilidade com jogos de alta velocidade ou simplesmente um trauma de um paulistano que quase não usa o pedal do acelerador nos intermináveis congestionamentos de São Paulo. Seja qual for o motivo, sempre preferi games que premiam a barbeiragem. Pure agradou em cheio ao “paladar” deste bração aqui. Ok, o jogo não chega a ser um Burnout Paradise, que reverencia os jogadores que batem o carro nos adversários, mas satisfaz minha fome de caos. O grande trunfo de Pure é disfarçar sua simplicidade. O sistema de criação dos quadriciclos resume-se a apertar um único botão do começo ao fim do processo para escolher entre cores, peças, motores e acessórios. Controlar o veículo nas provas é igualmente intuitivo. Uma vez acelerando, o freio é dispensável. A cada rampa o jogador

Cada movimento do controle resulta em uma manobra...

Vale tudo, inclusive empurrar RDGYHUVºULRSDUDIRUDGDSLVWD

Espere uma rampa bem alta (bem alta mesmo!) e aperte juntos 8 + 8. O resultado é uma manobra surreal. Cada um dos pilotos possui uma manobra especial diferente, portanto, não se esqueça de jogar um pouco com eles. Uma pena que Pure envelheceu tão rapidamente. Quando foi lançado, no final de 2008, passear pelos cenários era um espetáculo de encher os olhos, com praias paradisíacas, quedas vertiginosas e efeitos belíssimos. Mas hoje, comparado com Forza Horizon da vida mostra o quanto o visual está ultrapassado. Ao menos, serve como parâmetro para deixar claro como o Xbox 360 evoluiu nos últimos cinco anos. Ainda é uma boa maneira de deixar o bração aqui mais feliz.

... diferente e ainda mais perigosa

precisa apertar o analógico esquerdo para baixo e, em seguida, para cima e assim ganhar mais impulsão a cada salto. Neste momento, entra a criatividade. Combine os botões, com movimentos do analógico esquerdo, e o resultado são manobras totalmente insanas. Cada posição do analógico resulta em uma acrobacia. Essas manobras aéreas enchem a barra do turbo, que pode ser acionada com um toque no botão 8. Se você deixar a barra de turbo encher por inteiro, terá a opção de usar o especial.

Se cair agora, imagina a dor

GOSTOU?

Esta seção apresenta títulos desconhecidos ou, muitas vezes, injustiçados na sua época de lançamento. Se você conhece também um bom jogo que não teve a atenção necessária da mídia, mande a dica para [emailprotected]. REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

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ENTREVISTA

Gary Carr

O diretor de criação da Lionhead fala de apoio às produtoras independentes, contratação de mais mulheres e criação de games

R

ecentemente, a Microsoft celebrou o sucesso das ferramentas de criação Kodu Game Lab com a primeira competição anual Kodu Kup para alunos do ensino fundamental, em Seattle, Estados Unidos. Lançadas em 2009, como um jogo indie da Xbox Live, essas ferramentas não exigem experiência com codificação. Gary Carr, da Lionhead, estúdio de Fable, estava entre os jurados. Conversamos com ele depois do concurso para descobrir o que isso tem a ver com a abordagem da Microsoft em relação aos desenvolvedores e como a indústria precisa mudar.

Black & White é uma ferramenta de edição do tamanho de um game

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É excelente ver tantas garotas inscrevendo seus trabalhos na Kodu Kup, sendo que a maioria dos desenvolvedores que trabalham no Xbox são homens. Não há uma pesquisa que diz que 55% dos jogadores atualmente são garotas? Com os dispositivos portáteis – como o Nintendo DS, que são bem mais acessíveis –, as garotas estão sendo mais atraídas do que antes para o mercado, quando havia somente consoles, computadores Amigas ou PCs. Em termos de candidatos a empregos, notamos que finalmente estamos conseguindo a diversidade desejada quando se monta uma equipe de criação. Não quero me sentar em um estúdio cheio de marmanjos, somente com homens fazendo games para homens. Quero homens e mulheres criando games para homens e mulheres. É preciso que isso seja refletido em sua força de trabalho, o que está começando a acontecer. Acredito que, daqui a cinco ou dez anos, a proporção será de 50/50. Como a indústria pode ajudar a fazer disso uma realidade? Acredito que esses concursos ajudam, mas a maioria das pessoas entra nesse mercado por conta de seu amor aos videogames. Uns 20 anos atrás, 90% eram homens jogando games de computador. Agora, está tudo muito nivelado, com games

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que atraem tanto homens quanto mulheres. Vocês obviamente já visitaram muitos estúdios para fazer suas reportagens e viram este cenário: a maioria é de homens de um determinado grupo. Nós, na Lionhead, começamos a ver mais mulheres fazendo entrevistas para trabalhar na empresa e conseguindo as posições. Acho que isso vai mudar a cara dos jogos. Daqui a dez anos, vamos testemunhar experiências completamente diferentes. Tempos atrás, você falou sobre a necessidade de criar ferramentas de desenvolvimento mais simples. Sim, pois não tenho um histórico de codificação. Sou da turma da arte e do design, e sempre tive raiva da complexidade das ferramentas que usamos. Acho frustrante que essa seja uma porta fechada para certas pessoas que não são necessariamente programadores ou que não tenham raciocínio técnico. Perdemos muitos talentos na indústria dos games porque as pessoas pensam: “Não, isso é muito técnico. Não entendo o jargão nem como funciona a programação.” Então, coisas como Kodu, uma linguagem visual de roteirização que se pode usar com facilidade, vai abrir a porta para muita gente que trará um monte de ideias legais. A integração está

“Não quero um estúdio cheio de marmanjos. Quero homens e mulheres criando games” Gary Carr

A força visual de Fable está na direção de arte, não na tecnologia

acontecendo com mais naturalidade, o que não me surpreende. Quanto mais fáceis de usar forem essas ferramentas, mais pessoas criativas vão aparecer no mercado. Mas você não tem receio de ser criada uma geração de desenvolvedores que só sabe usar ferramentas visuais para criar jogos e que não sabe como trabalhar com código? Bem, é algo a ser pensado. Mas antes de coisas assim, o que existia para despertar o interesse das pessoas no desenvolvimento de games? Quando comecei, havia o computador Spectrum e a galera costumava abri-lo para descobrir como funcionava, o que é ótimo, mas isso se aplica apenas a um grupo reduzido de pessoas. Acho que essa pequena porcentagem ainda curte fazer coisas assim, ainda quer mergulhar na codificação. Mas, no meu ponto de vista, ter algo que todo mundo pode acessar é excelente. E, quem deseja começar a trabalhar do zero e escrever seu próprio código ainda poderá fazer isso, pois já fazia isso antes. No fundo, só significa que mais pessoas vão mexer com software.

Isso é algo que Stuart White, da Lionhead, está tentando fazer com o TIGA [sigla para Associação Independente de Criadores de Games]: conseguir patrocínio para esse tipo de coisa. Não é algo que nos aprofundamos ainda, mas acredito que pode melhorar a imagem dos games e o interesse das crianças nas escolas. Todas as crianças têm algum tipo de brinquedo tecnológico, seja um iPod Touch, um DS ou coisa que o valha. Elas se relacionam bem com isso, pois podem levar esses equipamentos para a escola. Meus filhos estão entrando no segundo grau e a maioria das escolas não trabalha mais com caneta e papel – elas usam dispositivos com tela de toque. O mundo caminha nessa direção. A criançada está acostumada com a tecnologia e isso pode ser uma coisa boa.

Como estão as coisas com o novo chefe do estúdio, John Needham? John é incrível, ele senta perto de mim. Ele está sendo ótimo porque, quando Peter Molyneux foi embora, tivemos um ano de mudanças. Tivemos um chefe interino, Scott Henson, que ficou conosco até encontrarmos a pessoa certa. Não dá para perder alguém como Peter e substituí-lo por qualquer um. Foi preciso encontrar alguém que tivesse também uma bagagem cultural. Assim, a procura por John foi longa e árdua, e é justo dizer que todos estávamos com receio dele ser apenas mais um cara de terno e gravata. Mas ele é incrível e não tem o perfil Microsoft. Não estou falando isso para meter o pau na Microsoft, pois foi a empresa que o escolheu. Ela conhecia a cultura do estúdio, sabia que queríamos manter uma identidade e que Peter era uma pessoa difícil de substituir. Ainda bem que eles demoraram tanto, pois John foi a contratação perfeita. A Microsoft tem algum problema em ser vista como um bando de caras de terno e gravata? Você acha que ela precisa de um executivo que tenha mais apelo junto ao público gamer? Para ser sincero, acho que há uma conexão com a entrevista coletiva da E3 nisso aí. Muita gente às vezes pensa que a Microsoft está muito distanciada daquilo que a galera fala

&DSULFKRGD/LRQKHDGFRPSDUHRVJUºÚFRVGH Fable Anniversary versus os do Fable original

O governo pode fazer mais para ajudar os jovens a se envolver com o mercado? REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

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ENTREVISTA

Você não precisa ser grande para ser um herói e ganhar o combate

“A Microsoft está ouvindo. Ela voltou atrás e admitiu que as coisas estavam erradas” Gary Carr e quer, mas isso não é totalmente verdade. O fato de que Microsoft voltou atrás e, em uma semana, modificou sua política on-line para o Xbox One é algo ruim? Eu acho ótimo! A Microsoft está ouvindo. Ela voltou atrás e falou: “Admitimos que algumas coisas estão erradas, ouvimos vocês e mudamos nossa política em relação a isso”. Obviamente, a empresa está de olho no futuro, e isso é o que a Apple e todos esses caras querem fazer, mas nem sempre dá para ter certeza de que as pessoas estão prontas para mudanças – ou que determinada mudança é a correta. O fato da Microsoft ter voltado atrás e modificado aquilo que mostrou na E3 é uma demonstração de que a equipe não está tão indiferente quanto sua reputação sugere.

Para facilidade de uso, Kodu traz personagens previamente montados

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Parece que a opinião geral está contra a Microsoft e nem sempre com razão. Conheço vários desses caras: Phil Spencer é ótimo, tem os pés no chão, e John Needham é um cara com quem trabalho. Acho que esse pessoal não está tão distante de você ou de mim. Acredito que o futuro da equipe executiva da Microsoft está em boas mãos. Não sou um cara corporativo da Microsoft. Quero ter a certeza de que a Lionhead não obedece cegamente aos padrões impostos. Quero que sejamos uma produtora que cria games que as pessoas queiram jogar de verdade. É muito legal ver pessoas subindo na vida. Gente como Phil Spencer, John Needham e Phil Harrison, que eu já conheço há quase 30 anos. São caras com quem você pode tomar uma cerveja. Eles assistem aos mesmos programas que eu, vão aos mesmos lugares para se divertir. Não são distantes e indiferentes. O que você acha da estratégia da Microsoft em adquirir estúdios? Pode até parecer que estou defendendo a Microsoft, mas não é esse o caso. Faz sete anos que fomos comprados e, desde então, a Microsoft não comprou muitos estúdios. Ela não saiu feito louca atrás de novatos, pois não é essa a ideia. Ela não quer possuir um monte de estúdios, pois sabe que isso, geralmente, é brincar com a morte. Agora, se os estúdios querem ser comprados, já é outra história. Acho que a Lionhead chegou no ponto em que queria ser comprada, para que pudesse passar para a próxima fase. Podíamos imaginar para onde estávamos indo e como o desenvolvimento de games estava ficando caro. Nosso desejo era de permanecer na ponta do desenvolvimento de alto padrão e a razão foi

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que evoluímos até esse ponto. Se você analisar games como Black & White, de 2001, verá que esse era o ápice tecnológico da época. Se quiséssemos permanecer nesse nível, era muito difícil continuar como estúdio indie. Porém, estávamos satisfeitos em criar games simples e de desenvolvimento barato como Theme Park e Theme Hospital dez anos antes. Para mim, eles são tão importantes quanto um Black & White ou um Fable. Então, acho que a Microsoft quer comprar estúdios porque deseja que prossigam em sua jornada. Como assim? Se os estúdios estão prontos para serem comprados, ou para receber um investimento mais robusto de uma grande corporação, a Microsoft permite que os desenvolvedores venham até ela. Não acho que as Sonys e Microsofts da vida comprariam todos os estúdios. Acho que um número suficiente manteve a independência. Tome como exemplo empresas como SuperCell e todos esses caras. Eles estão fazendo jogos diferentes e ganhando muita grana. Não acho que você precisa virar um gigante corporativo, existem diferentes níveis de desenvolvimento. A Lionhead sempre quis trabalhar em superproduções – esse era nosso desejo cinco, dez anos atrás, e é por essa razão que quisemos ser comprados por um rico patrocinador, como a Microsoft. Fable Anniversary é uma das superproduções da Lionhead

CAPA

O trio de GTA V chega com tudo para revolucionar o Xbox 360

Detalhes

Distribuidora: Rockstar Produtora: Rockstar Jogadores: 1-16 Co-op: Não

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Disney Infinity

Grand Theft Auto V Cinco mais três igual a dez Por Jon Hicks

A

modéstia não é a maior virtude de GTA. O mais novo título da série não tem a ênfase da frase de abertura do jogo anterior que dizia “Papai voltou, putaiada”, a história leva um tempo para se desenvolver, mas, quando isso acontece, dá para ouvir propagandas e conversas sobre Righteous Slaughter, o clone de Call of Duty. “É tudo igual!”, proclama Michael, o ladrão de bancos que não consegue se regenerar e o mais erudito dos três protagonistas, ao afirmar que é “um cara que gosta mais de filmes”. De forma semelhante, o recente Saints Row é “homenageado” em um exemplo das muitas missões paralelas do game, no qual alucinações causadas por drogas colocam o jogador para atirar contra alienígenas e palhaços. Dá para suspeitar que a Rockstar incluiu isso para demonstrar que pode fazer um pastelão sem sentido quando quer – mas ela prefere mostrar uma versão estilizada do mundo real. E Grand Theft Auto V traz um mundo aberto que excede tudo o que existe no Xbox 360, chegando ao ponto de causar surpresa que isso seja possível no X360. A realização técnica é a mais óbvia. Não é o mesmo salto tecnológico que GTA IV representou, em 2008, em relação ao Xbox original – dá para ver que ainda é a mesma

tecnologia, mas a melhoria é óbvia. Os gráficos se prolongam pelo horizonte, as ruas – especialmente as estradas – estão mais cheias de carros, e os próprios veículos estão mais detalhados. A iluminação captura perfeitamente os raios de sol brilhantes de Los Angeles, e o áudio do ambiente reproduz os sons da cidade à noite. A criação de mundo sempre foi a maior virtude da Rockstar e, com esse game, ela elevou seu padrão mais uma vez. A dimensão de tudo é impressionante. As missões de abertura acontecem nas regiões centrais, que parecem uma versão da Liberty City do game anterior, mas siga ao norte e você passará por intersecções labirínticas, campos pontilhados por ranchos e fazendas, desertos infestados de caipiras e pedreiras repletas de maquinário. Tudo vibra com vida e inúmeras coisas para fazer. O game começa lentamente, consumindo várias horas até conceder a habilidade de alternar entre os três personagens, e continua apresentando missões paralelas depois. Há uma razão para isso: o volume de possibilidades é tão grande que, mesmo após três dias de jogo, você fica bobo com as opções em oferta. O enorme mapa é manchado com ícones de tudo, desde aulas de ioga e voo, até galerias de tiro, a maioria das quais deve ser usada em algum momento para aumentar as habilidades dos personagens. REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

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CAPA Dica prática: barcos não são indicados para situações de fuga

Trevor é o melhor piloto; os outros podem fazer aulas

Vida de trabalhador Compre novas propriedades e isso aumenta ainda mais: adquira uma pista de pouso no deserto e você poderá traficar armas para o México; compre uma firma de caminhões e ganhe dinheiro guinchando carros estacionados em fila dupla. Missões Strangers and Freaks vão além e dão um pequeno conjunto de tarefas paralelas a cada personagem – para o malandro de rua Franklin, é substituir um motorista de guincho viciado em drogas; para o lunático traficante de anfetamina Trevor, é ajudar a ilusória milícia DIY a caçar “imigrantes ilegais”. Não são complicadas, mas também não são essenciais: na pior das hipóteses, são aquele tipo de trabalho de entrega e de motorista que a maioria dos games de mundo aberto usam para impulsionar a narrativa principal. Aqui, você escolhe suas distrações, como passar algum tempo ganhando dinheiro e ouvindo o rádio. Aliás, a trilha sonora é, como sempre, excelente, e melhorada pelo acréscimo de várias estações de rádio. Mais interessantes são as missões paralelas que aparecem 24

inesperadamente enquanto você viaja pelo mundo. Elas são simples – como trata-se de um GTA, pegar um ladrão pode ser feito sem que você saia do carro. Em geral, são distrações satisfatórias em meio aos maiores desafios do enredo principal. Com tudo isso, fica bem difícil percorrer qualquer distância sem se distrair: há sempre um carro blindado para roubar ou um roubo de automóvel para frustrar, ou uma pessoa a para dar carona. Os melhores momentos do jogo acontecem quando isso se mistura aos sistemas secundários que alimentam a cidade. Como quando, dirigindo pelo centro de Los Santos tarde da noite, vi uma perseguição policial com um helicóptero iluminando tudo lá de cima. Tentei ir atrás, errei o caminho e fui morto em um beco por criminosos enfurecidos. No dia seguinte, vi o sol surgir acima do mar numa pista de terra numa montanha, no banco de um SUV roubado de um bêbado que entreguei para uma seita local. Depois, dirigi montanha abaixo, encontrei uma maleta cheia de dinheiro cercada por cadáveres e fui perseguido e morto por uma gangue mexicana. Nada disso

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Qualquer um que encare você em GTA V já rende uma boa briga

TREVOR

Um lunático perigoso com ligações antigas a Michael. Passou os últimos dez anos cuidando de um negócio de anfetamina no deserto. Habilidade especial: rompantes assassinos.

Disney Infinity

ROSTOS CONHECIDOS

Famoso na série, Lazlow tem grande papel dessa vez – e há algumas citações legais a GTA IV. Os bandidos irlandeses McRearys “sumiram”, e Niko é mencionado como um “cara do Leste Europeu em Liberty City... mas ele ficou em silêncio”, o que parece ser uma referência ao dublador Michael Hollick, que reclamou do salário. Johnny, astro de Lost & Damned, também tem uma pontinha no jogo.

O mundo aberto de GTA V excede tudo que já foi criado para o Xbox 360 até hoje estava atrelado à história principal – simplesmente aconteceu, e rolou em, talvez, um quarto do mapa disponível.

FRANKLIN

O clássico homem de GTA: cresceu nas ruas fazendo coisas terríveis para pessoas terríveis. É o personagem mais legal de controlar. Habilidade especial: câmera lenta enquanto dirige.

MICHAEL

Outro clássico de GTA, só que mais velho, rico, não muito feliz e ansioso por ajustar as contas com sua detestável família. Não é bom ficar perto dele. Habilidade: câmera lenta nos tiroteios.

Amigos como esses A própria história é um avanço em relação aos GTAs anteriores, pois afasta-se dos costumeiros tiroteios e perseguições automobilísticas e proporciona combinações mais elaboradas que envolvem os três personagens principais. A presença de múltiplos protagonistas se mostrou uma ótima jogada da Rockstar: significa que se pode interromper e alternar as ações e os modos,

deixando emocionantes até as missões mais simples. Isso sem falar que as missões foram planejadas para serem as mais diversificadas possíveis. Durante o curso de uma delas, você participará de uma corrida de rua, perseguirá outros corredores disfarçado de policial, conduzirá uma diligência pendurado em um helicóptero e brincará com um carro de espionagem estilo James Bond. Embora seja raro ter total liberdade sobre quando e quem você controla, pular de um personagem a outro quebra o ritmo das coisas, e faz você gastar menos tempo dirigindo

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CAPA A VIDA EM LOS SANTOS Cada cópia de GTA V garante o acesso a GTA Online, que a Rockstar considera um jogo separado, mas que, por enquanto, não será cobrado. Ele está previsto para ser lançado em 1o de outubro como um mundo on-line no qual pode-se criar seu próprio personagem e praticar assaltos e roubos com amigos e outros jogadores. A maioria das opções do jogo singleplayer está disponível, incluindo o mercado de ações e a compra de propriedades, com o tradicional conjunto de modos multiplayer de deathmatch. Ainda temos de testar, mas a julgar pela popularidade das precárias opções on-line de GTA IV, o sucesso parece garantido. Tudo é alimentado pelo site Social Club da Rockstar, em que o jogador pode criar e se juntar à gangues multiplayer.

Na hora de assaltar, vale até encarar um rapelzinho básico

O senso de moda da galera é de doer

entre os objetivos e mais tempo fazendo algo interessante. O destaque fica por conta dos eventos Heist, que dão uma pequena liberdade de planejamento e execução: é possível escolher disfarces, esconder o veículo de fuga, selecionar NPCs ajudantes e, em alguns casos, alternar entre os diferentes personagens durante o curso do evento. Mais uma vez, a simples possibilidade de pular entre os personagens durante o trabalho de campo torna o jogo mais atrativo do que as tradicionais tarefas de cruzar uma cidade de mundo aberto. Ter participação ativa nos preparativos da missão a torna mais agradável do que simplesmente seguir ordens. Isso quer dizer que os Heists são os momentos mais espetaculares do game, indo da 26

Missões paralelas sempre aparecem inesperadamente enquanto o jogador viaja cuidadosa preparação até o final cheio de ação – e é bem provável que você utilize a nova função missionreplay para revisitá-los pelos menos mais uma vez. A nova trilha tem papel importante, substituindo o sempre presente falatório do rádio por um tema orquestrado que acrescenta um toque cinematográfico aos procedimentos. Apesar disso, é muito fácil recriar um confronto estilo Hollywood tirando onda durante a livre exploração. Um encontro acidental com a polícia no centro da cidade assumiu maiores proporções e culminou numa extensa perseguição pelo interior enquanto eu tentava despistar os guardas. Com a tripla narrativa, os personagens também podem ser

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Lester é o homem que planeja a maioria dos assaltos

destacados para missões apropriadas sem a necessidade de se ater às GTA V esteve em produção desde 2010. É o resultado de mais de 100 dias de antigas limitações pesquisa de locações, tem um roteiro de que forçavam mil páginas e foi desenvolvido por oito estúdios da Rockstar. As pesquisas um bandido pé de incluem informações de agentes chinelo se associar do FBI e de integrantes de gangues criminosas. com uma socialite endinheirada. Michael pode realizar suas fantasias cinematográficas ajudando um produtor a terminar seu filme; Trevor pode eliminar uma família de caipiras e incendiar o laboratório de anfetamina deles; Franklin tem o perfil mais GTA dos três e cuida de assassinatos por encomenda e roubos de carro, ligeiramente auxiliado por seus sócios criminosos de início de carreira.

Você sabia?

Disney Infinity

AMIGO LEAL

Franklin pega o rottweiler Chop no começo do jogo. O cão é outra distração boa para aproveitar, levando-o para passear – entre em um carro e ele pula no banco da frente. Chop tem papel de destaque em algumas missões, se comportando melhor do que Trevor. Você pode dar ao cão um treinamento mais elaborado com o uso de um aplicativo de tablet, mas essa opção ainda não estava disponível quando esta análise foi feita.

A polícia recebe o tratamento de sempre

A recriação de Los Angeles ÂH[WUHPDPHQWHÚHO

Sim, existe uma boate de strip-tease, se você é o do tipo que curte essas coisas

Tá na mira! Tá na mira!

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CAPA Michael vive passando por crises de consciência

Agentes corruptos existem em todo lugar

Você não vai mais precisar desse carro, meu chapa As avarias nos carros estão ainda mais realistas

A mira automática é inteligente, mas pode ser desabilitada

Cara escroto A carta na manga é Trevor, o personagem mais asqueroso e divertido do jogo. O cara é tão pavoroso que pode ser colocado em situações horríveis com consistência narrativa quase total. Quando entra na pele de um personagem com um toque no botão direcional e um tranco na alavanca direita, você sempre vai encontrá-lo fazendo algo apropriado. Para Franklin, isso vai ser algo como jogar uma bola 28

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para o cachorro; para Michael, será uma reflexão sobre a meiaidade; enquanto que Trevor estará brigando com um halterofilista, fugindo de quatro viaturas no meio do deserto ou acordando bêbado em uma montanha distante. Suas tendências psicopatas o tornam fascinante, mas Trevor também é o personagem que aparece no momento mais sombrio do game, uma cena totalmente interativa e desagradável que, com toda a certeza, vai gerar polêmicas

da mesma maneira que a missão No Russian, de Modern Warfare 2. Mas, ao contrário de No Russian, não há avisos nem chance de evitar a participação – você tem de aguentar firme e completar os QTEs ou o enredo não vai progredir. É desagradável e fútil, o que certamente será a defesa contra as inevitáveis alegações de glamorização de algo tão repulsivo. E é o exemplo mais extremo do lado sombrio da veia sátira de GTA. Há as costumeiras piadas com a cultura

Disney Infinity

JÁ TÁ PAGO

Boatos arriscam que GTA V teve orçamento de desenvolvimento superior a R$ 600 milhões, o que faria dele o game mais caro da história – nenhum problema para um jogo dessa magnitude. Segundo comunicado da produtora Take-Two, Grand Theft Auto V arrecadou cerca de US$ 800 milhões apenas nas primeiras 24 horas de venda, ganhando também o título de maior lançamento do mundo dos games.

Trevor é, ao mesmo tempo, a entidade mais divertida e mais asquerosa do jogo popular – programas de TV, redes sociais e tiradas com a Microsoft e a Apple – mas a impressão de que é só zoação é cada vez menor. A sequência mencionada se transforma em uma significativa discussão política com um claro objetivo em mente, antes de deixar você livre para mais uma vez matar policiais e atropelar pedestres ao som de Elton

CURTO E GROSSO O que é? Um mundo aberto muito vasto e repleto de crimes.

Com o que parece? Assistir a vários filmes de ação ao mesmo tempo.

Para quem é? Quem não quer comprar outro game este ano.

John. Ainda é GTA, mas, dessa vez, faz questão que você não deixe de lado o material de inspiração. Então, venha a Los Santos com a expectativa de ser surpreendido, mas, acima de tudo, espere se perder nesse mundo. Ainda não fiz tudo o que é possível – a maneira como se pode comprar ações antes das missões de assassinatos, sabendo como o alvo afetará o preço da ação; as opções de personalização de serviço veicular completo; as caras sessões de terapia de Michael – e, após horas de jogo, GTA V ainda revela surpresas. Junte

isso às missões da história que você realmente vai querer jogar novamente – algo que nem sempre pode ser dito de GTA IV – e você está olhando para algo que pode se segurar sozinho contra a próxima geração de consoles, e sem o acréscimo de GTA Online. O canto do cisne da Rockstar para o Xbox 360 é, provavelmente, a maior realização técnica do console, e, como tal, é imperdível.

AVALIAÇÃO Insanamente detalhado Infinitas distrações Assaltos inteligentes e satisfatórios Boa parte das chatices sumiu Enorme potencial on-line

RESUMO

O melhor mundo aberto da história, de novo.

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10 XBOX 360 29

PRÉVIA

A ALMA CINZA DA CIDADE Chega em

novembro

Conheça a complexidade moral que cerca Watch Dogs e entenda o game Por Mikel Reparaz

A

realidade está se atualizando com Watch Dogs. As ideias do game – que toda a informação digital está conectada e sob vigilância – são mais reais do que a Ubisoft Montreal suspeitava antes de anunciá-lo na E3 de 2012. Dados das atividades digitais de toda a humanidade são colhidos, armazenados, distribuídos e compartilhados entre corporações e o Estado. Assim, mais e mais objetos do cotidiano trazem embutidos computadores que podem ser hackeados. Até agora, Watch Dogs tinha a ver com 32

Aiden Pearce e seu playground: uma computadorizada e futurística Chicago. É meio que um clichê dos videogames chamar a locação do game de “a verdadeira estrela do show”, mas o fato é que suas interações com Chicago são mais pessoais do que em outros games. GTA pode ter, recorrendo a outro clichê, um “mundo vivo”. Mas se Liberty City é uma linda atriz cuja performance é admirável, Chicago de WD é uma paciente de cirurgia: deve ser aberta, examinada e remontada. Com a atenção em Aiden e Chicago, todo o resto ficou focado em segundo plano.

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Watch Dogs Detalhes

Distribuidora: Ubisoft Produtora: Ubisoft Jogadores: ND Coop: ND

Em Watch Dogs, Aiden é um vigilante que hackeia Chicago e age com violência

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PRÉVIA

Coisas da vida moderna: chamada em espera enquanto você atira em seus inimigos

Decisões morais

Vídeos recentes mostraram um elenco maior de personagens – caso de Clara Lille, que apareceu segurando um smartphone. O produtor Dominic Guay explica: “Clara já esteve envolvida com atividades hacker. Suas habilidades são úteis para Aiden, e ela será uma aliada no decorrer do jogo.” Se Aiden foi caracterizado como um vigilante violento e psicopata, Clara também é uma pessoa complicada, sem nada de heroína. “Todos esses personagens têm tons de cinza e é interessante como interagem entre si.” É bem provável que Clara terá sua própria história. Afinal, esse é o game em que todo NPC tem um dispositivo que pode ser hackeado e inspecionado. Assim, todo mundo tem uma história. 34

Não é só a noite que a cidade de Chicago é movimentada

Dominic Guay está convencido de que os atuais jogadores não concordam com a antiga separação entre mocinhos e bandidos. “Somos influenciados pela mídia ao nosso redor, certo? Se você analisar os filmes e programas de TV da última década, verá que muitos deles incluem diferentes níveis de moralidade. As pessoas assistem Dexter, que traz um assassino de moral dúbia que é tratado como herói.” Dubiedade moral é uma maneira simpática de descrever Dexter, um serial killer que, pelo menos, tem um código de honra de só exterminar

Clara Lille apareceu recentemente e já mostrou que não tem muito jeito de heroína

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assassinos que escaparam da lei. “Desde Dexter, vários programas tiveram personagens assim. O entretenimento em geral está reconhecendo que as pessoas – espectadores e jogadores – são inteligentes e que já estamos preparados para aceitar situações mais delicadas.” Diferentemente da TV, os games podem agradar tanto quem gosta de suspense tenso e atmosféricos quanto quem prefere menos sutileza e aprecia uma boa pancadaria. Esse apelo duplo não está apenas na ação, presente em ambos os casos, mas nas informações opcionais que recompensam qualquer um que pare para inspecionar o cenário. Também é possível curtir bastante Watch Dogs por seus mistérios, bom desenvolvimento de personagens e interação entre as pessoas. “É disso que gostamos, então é natural que isso se reflita no game que estamos criando”, comenta Guay – e acreditamos nas palavras dele. A quantidade de informações extras em Watch Dogs é impressionante e, mesmo nesse estágio do desenvolvimento, faz seu concorrente mais próximo, Deus Ex, fugir com o rabo entre as pernas.

Watch Dogs

Dá para acompanhar o andamento da ação em um mapa de Chicago Nem deu tempo de postar a foto no Facebook

DOMINIC GUAY FALA DE PLANOS PARA EXPANDIR O UNIVERSO

Provas do futuro Como mostrado no filme Minority Report – A Nova Lei, Aiden usa a habilidade de extrair dados para ajudar pessoas que ainda não se tornaram vítimas. Conectar o telefone ao algoritmo de previsão de crimes da cidade filtra todos os dados disponíveis, realçando cidadãos que podem se tornar vítimas de um criminoso. O jogador também pode descobrir evidências diretas de um crime iminente. Em nosso teste, por exemplo, interceptamos algumas mensagens de texto de um conhecido traficante dizendo a seu sócio onde encontrar o homem que estuprou a mulher dele. Quais são as opções? É melhor intervir e impedir o assassinato de um estuprador ou deixar a justiça das ruas seguir seu curso? O que Dexter faria? Partimos em busca do suposto estuprador e chegamos ao beco onde as mensagens indicavam que ele estaria. A coisa não é tão óbvia, então hackeamos uma câmera próxima e usamos um software de reconhecimento facial para destacar nosso alvo. A escolha

que fizermos nessa situação, segundo nos disseram, “vai reverberar por todo o jogo”. É uma daquelas decisões mais fáceis de tomar em um videogame do que na vida real.

Realidade aumentada A atenção aos detalhes da Chicago do game é grande e chega a beirar o absurdo – há desde os mais óbvios pormenores, como cidadãos espirrando e abrindo e fechando guarda-chuvas, até perfeitos efeitos sonoros quando se entra em um carro. A interface hacker de Aiden também tem elementos das máquinas Animus, de Assassin’s Creed. A continuidade visual nos títulos da Ubisoft já esteve sob discussão e confirma que Watch Dogs não é uma mudança tão radical nos games quanto parecia. Em vez disso, pega sistemas comprovados e os aplica em seu próprio universo. Como o programador-chefe de mecânicas Eric Baillargeon disse um tempo atrás: “É a mistura dos sistemas que faz o game tão revigorante e novo”.

Nenhum game é projetado sem um olho no DLC, mas é comum desenvolvedores driblarem as perguntas sobre isso. Já a Ubisoft está ansiosa em discutir o assunto. “Há muitas histórias que queremos contar no universo de Watch Dogs e existem diferentes perspectivas à disposição”, explica Guay, dando uma dica sutil de que o DLC pode trazer um outro protagonista. “Para aproveitar o embalo, nossa data potencial de lançamento é o começo do ano que vem.” Muito do falatório que cerca a próxima geração, e em particular o suporte à nuvem do Xbox One, tem a ver com a habilidade dos desenvolvedores em fornecer conteúdo extra sem a formalidade de baixar um bloco de DLC. “Uma coisa que estamos explorando”, continua

Guay, “é como poderíamos, no mês seguinte ao lançamento, criar mais gameplay dentro do jogo. É uma cidade elaborada e temos um monte de ideias de coisas divertidas para fazer com ela.” Utilizando os novos recursos do Xbox One, os desenvolvedores poderão acrescentar conteúdos sutis – além do pacote de missões, os jogadores conectados poderão encontrar um carro novo girando por sua cidade. “Queremos bolar maneiras de fornecer conteúdo em porções menores. Um DLC pode ter de cinco a sete horas de jogo, o que é um sério investimento de tempo e dinheiro. Por isso, buscamos maneiras de oferecer gameplay em tamanho reduzido, algo que propicie diversão suficiente para uma tarde, por exemplo.”

Quando Baillargeon deu esse depoimento, não se sabia nada sobre os aspectos on-line de WD. Desde então, a névoa se dissipou um pouco. “Você pode estar conectado e on-line com outros jogadores e logo depois ficar totalmente desconectado, sem afetar o mundo ou alterar o cenário. Isso não é pouca coisa.” REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

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PRÉVIA COISAS PARA FAZER EM CHICAGO SEGUNDO O PRODUTOR DOMINIC GUAY

ME LEVA PRO RIO “Com todas as pontes levadiças no centro da cidade, recomendo ir para a beira do rio. É um ícone de Chicago, uma área que já mostramos bastante. Também é impressionante, pois quando você está no nível do rio – de barco ou passando por baixo das pontes – a visão que se tem é muito rara em cidades dos Estados Unidos. É muito bonito, claro, mas de uma perspectiva de jogo, oferece muitas oportunidades. Os dois níveis de estrada, os prédios, o rio e a maneira com que você pode usá-lo para entrar nessas áreas.”

DEBAIXO DE TUDO “Aconselho uma visita ao subterrâneo do centro de Chicago. Após o Grande Incêndio de 1871, a reconstrução foi feita em cima da cidade velha – há um elemento subterrâneo em todo o centro. Nosso engenheiro-chefe estava meio preocupado com isso, pois significava a obrigação de ter muita conectividade. Quisemos o negócio mesmo assim, e agora você poderá usar uma escada para ir de um local a outro e explorar. Em nossa demo da E3, é para lá que Aiden dirigiu e chegou perto do rio.”

¢SRVVÆYHOLGHQWLÚFDUTXHP está hackeando você

Esse é um dos poucos momentos em que Aiden está sem máscara no rosto

Arrombar e invadir O multiplayer de Watch Dogs está entrelaçado com o mundo singleplayer da mesma maneira, mas é uma opção mais transparente que pode ser desligada. Deixe-a ligada e um aviso “Você está sendo hackeado” pode aparecer. Isso quer dizer que outro Aiden Pearce está entrando em seu mundo sob o disfarce de um simples cidadão de Chicago. Vai ser legal quando acontecer. Qual é a dele? Bom, o cara é que decide. Pode ter aceitado um contrato para invadir seu mundo com a intenção de liberar um vírus. Em um trecho de furtividade no estilo 36

de Assassin’s Creed, o invasor terá de mostrar sutileza e perspicácia, escondendo-se nas sombras. Saber que está sendo hackeado e sua defesa contra isso dá início a uma subtrama paranoica, com o invasor tentando se comportar normalmente, e você atento a qualquer comportamento suspeito. Se o invasor tiver sucesso, receberá um bônus em sua própria Chicago. Só que isso vai atrair a atenção do sistema, aumentando as probabilidades dele se ver hackeado. Essas invasões estarão limitadas aos momentos de livre exploração entre as missões do modo história, portanto um intrometido não poderá

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se meter em um momento importante para derrubar um carro em sua cabeça. Porém, não há nada que force o jogador a ser um antagonista – ele pode simplesmente juntar-se a você para uma sessão de caos urbano. Quando um game tem uma cidade grande, a atmosfera das ruas pode, às vezes, dar a impressão de que os interiores foram negligenciados. Isso geralmente não é problema nos títulos da Ubisoft – ACII tinha cidades maravilhosas e interiores lindamente decorados. Como é esse equilíbrio em Watch Dogs? “Isso foi difícil de resolver”, admite Guay, “pois é preciso definir limites. Você

Watch Dogs MERCADO INDUSTRIAL “É uma boa dar uma passada também no bairro industrial. Demos um duro danado para deixá-lo realista. Áreas industriais são muito densas e diversificadas: grandes prédios, pátios gigantescos, montes de objetos irregulares. Há várias coisas para explorar e descobrir ali. Criamos isso tudo com o propósito de ter um núcleo central. Há uma fábrica de tijolos, um lugar para guardar barcos... você poderá ver e sentir a diferença entre as instalações.”

MAG MILE “Não deixe de visitar a zona norte da cidade que, em Watch Dogs, foi apelidada de Mag Mile. Modificamos um pouco essa parte da nossa Chicago, o que aumenta seu contraste com outras áreas históricas, como os subterrâneos. Ainda assim, Mag Mile é muito baseada na Magnificent Mile da vida real, mas você vai sentir a presença da tecnologia em todo canto.”

A ideia de controlar o trânsito de uma cidade pelo smartphone parece que não dá certo

não pode entrar em todos os prédios numa cidade tão grande quanto Chicago. Então, obviamente, não íamos trabalhar em todos os interiores possíveis. Concentramo-nos naqueles que faziam sentido para o enredo e nos que, acreditamos, os jogadores vão querer explorar de todo jeito. Então, há todo o tipo de comércio e pequenas locações, como cafés e restaurantes, além de fábricas e áreas maiores. A corporação por trás do CtOS (Central Operating System) é chamada de Bloom, portanto, se há um prédio identificado como Bloom Headquarters, espera-se que o jogador queira invadir e explorar o lugar. Assim,

tivemos de definir os interiores desse prédio. E como nosso desejo é dar ao jogador os meios para encontrar seu método de operação, não podemos simplesmente criar um único corredor para chegar até lá. Precisamos permitir que ele explore e descubra seu próprio caminho se assim desejar. Criar interiores é quase como desenhar um mapa multiplayer, pois eles são totalmente abertos e você tem diversas maneiras de passar por eles. Aplicamos a nossos interiores a mesma lógica usada em nossas ruas e becos.” Isso faz sentido, especialmente se a Ubisoft está comprometida com múltiplas

abordagens a todos os aspectos do jogo. “Isso se estende até a algo simples como uma loja”, continua Guay. “Tentamos sempre ter duas maneiras de entrar, pois é muito raro ver uma loja sem entrada dos fundos ou algo parecido. Esse é um pequeno exemplo de como tentamos passar essa sensação de liberdade e realismo até nos interiores de nosso mundo.”

Quase pronto Watch Dogs foi anunciado há mais de um ano, com poucas informações. Essa não é uma tática exatamente nova dos produtores e desenvolvedores. O game esteve envolto

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PRÉVIA ENQUANTO ISSO, NA REAL... ... OS HACKERS TÊM SUPERPODERES

SINAIS DE TRÂNSITO Alguns semáforos – claro que não no Brasil – são equipados para receber um sinal de veículos de emergência. Essa apropriação de tráfego permite que serviços de emergência tenham as ruas mais liberadas para passar. Alguns aplicativos do Google Play alegam explorar isso, mas tendem a ser retirados de venda. TELEFONES CELULARES No evento Black Hat USA 2013, hackers usaram um carregador modificado para invadir um iPhone. Em 60 segundos de recarregamento de bateria, o iPhone já estava comprometido e o aplicativo do Facebook havia sido substituído por uma imitação maliciosa. HACKING DE CARROS Muitos carros modernos têm computadores rodando e os hackers já conseguem invadi-los para remover travas instaladas pelos fabricantes. O mais preocupante é que uma equipe de cientistas da computação de Washington e San Diego, EUA, assumiu o controle de um programa Bluetooth para fazer o upload de códigos e ganhar o controle dos sistemas físicos do carro. CARTÕES DE BANCO Novos cartões de banco usam NFC (Comunicação de Campo Próximo) para fazer pagamentos instantâneos sem PIN (Número de Identificação Pessoal) ou assinatura. Apesar dessas transações serem limitadas em tamanho, os hackers desenvolveram dispositivos que podem usar um telefone Samsung S3 para ler o número do cartão, a data de validade e o nome do titular sem que o cartão seja retirado do bolso do proprietário.

O mundo está um caos e o cara não sai do celular. Eita vício maldito!

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em mistérios por um longo tempo. O mais interessante deles é que somente agora, bem próximo do lançamento, dá para ter uma ideia do game. Será que foi uma tentativa deliberada de dar a Ubisoft, com uma nova franquia importante, tempo para reagir às primeiras respostas do público? “É uma pergunta interessante”, diz Guay. “Desde que começamos a divulgar esse game na E3 de 2012, temos dado atenção à reação do

público. Sabemos para onde estamos indo, mas, às vezes, é interessante saber qual a percepção das pessoas. Mas a verdade é que a história já foi escrita e não mudou muito desde a E3 do ano passado.” Watch Dogs sairá para Xbox 360 e Xbox One. Quando uma produtora investe tanto em uma nova franquia, seria loucura limitar-se somente aos primeiros proprietários de consoles da nova geração. Mas, claramente,

Watch Dogs UMA VIDA MELHOR POR MEIO DA TELEFONIA: TESTANDO OS PODERES DE AIDEN PEARCE A mecânica de invasão digital de Watch Dogs é projetada para reinar sobre as atividades tradicionais de um game de mundo aberto. Entretanto, ao iniciar uma seção do jogo, não conseguimos hackear nada – estávamos travados até assumirmos o controle de um hub local de segurança, efetivamente conquistando a área. O primeiro passo é roubar um carro e chegar até o hub.

Hackeando até a morte

Não importa o quanto a tecnologia evolui, é sempre bom dar porrada em malandro

ele está sendo projetado com o Xbox One em mente. As melhorias de jogabilidade proporcionadas pelo processamento em nuvem, com microporções de conteúdo por download deixam a versão de Xbox One muito, mas muito mesmo, mais bonita. Se você ainda está em cima do muro entre cair de cabeça ou não na próxima geração, e tem grana para gastar, Watch Dogs pode ser uma boa razão para fazer o upgrade.

Dirigir é uma experiência já conhecida: o caminho para o alvo da missão é destacado e você pode escolher entre uma viagem furtiva e dentro da lei, ou uma bagunça cheia de derrapagens e cavalos de pau que pode atrair a atenção da polícia. A área ao redor do hub é cercada e vigiada por guardas armados. É possível entrar atirando, mas, agora que está perto o bastante do hub da rede, é mais inteligente empregar a habilidade de Pearce em hackear sistemas próximos. Depois de causar uma distração ativando remotamente uma porta de garagem, nossa intenção foi subir até o telhado. No entanto, uma confusão com os botões (usamos um controle de Xbox, mas as instruções na tela da demo eram para PlayStation) nos fez pular bem na frente de um guarda. A IA inimiga ficou nos circulando enquanto

buscávamos uma proteção. Com isso, a rota de fuga foi neutralizada e fomos abatidos. O combate é familiar: gatilho esquerdo para mirar, gatilho direito para atirar. Sacar uma arma aciona uma animação em que Pearce coloca uma máscara no rosto – os personagens reagem de forma diferente quando isso acontece. Em nossa segunda tentativa, conseguimos chegar ao telhado. A mudança de pistola para rifle automático e o uso criterioso do modo focus, que desacelera a ação para efeito de mira, elimina a equipe de segurança. Aí é só questão de pegar o código do líder. Encontramos o hub de segurança atrás de uma porta trancada, o que complicou as coisas, já que o hackeamento exige uma linha de visão. Conseguimos avistar uma câmera de segurança dentro da sala. Hackeamos a câmera e olhamos através dela para criar uma linha de visão com o hub.

Invadindo o multiplayer

O demo muda então para o centro de Chicago. A fim de conseguir mais autenticidade, a Ubisoft também gravou conversas entre cidadãos que Pearce escuta em suas andanças. Com a liberdade de vagar por onde der na telha, exploramos alguns dos elementos de mundo aberto da Chicago do jogo. Primeiro,

escalamos as paredes de um beco para hackear um telefone e roubar os dados bancários de seu proprietário. Mais tarde, interrompemos um assalto em uma loja de armas. Na versão final, um “diretor sistêmico” vai agendar eventos criminosos, e a maneira com que você executa as atividades de vigilante de Pearce afetam o modo como os cidadãos reagem ao avistá-lo. Entre cometer e combater o crime, uma barra de progresso aparece, indicando que nosso telefone foi invadido. Esse é um dos modos multiplayer de Watch Dogs: um segundo jogador entrou em nosso mundo. Disfarçado como cidadão comum, o hacker fica por perto até o vírus ser instalado. Com habilidades de hacking em ambos os lados da disputa, a perseguição deixa de ser a pé e passa a ser com controle de veículos. Semáforos e trens são desajustados apertando o botão 8 por bastante tempo, aumentando o pânico geral e culminando numa explosão que abre uma cratera na rua. Em clima de comemoração, pulamos em uma motocicleta e aceleramos por uma das pontes levadiças. Erguer as pontes é uma maneira de despistar os perseguidores: nosso objetivo é pular a ponte e chegar do outro lado. Não deu certo. Mas a livre exploração, como pudemos perceber, inclui a liberdade de cair no rio de Chicago.

Acertar no alvo é fácil. Difícil é explicar tantos riscos no capô do carro

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Estrada Liberada

Chega em

2014

Need for Speed Rivals quebra barreiras entre jogadores, modos de jogo e dispositivos

Por Craig Owens

Detalhes

Distribuidora: EA Produtora: Ghost Games Jogadores: ND Coop: ND

40

E

Need for Speed: Rivals o jogador pode escolher o lado dos corredores ou dos policiais. Comecei meu teste com o primeiro grupo, rasgando as ruas de Redview numa Ferrari F1 Berlinetta. Esse ponto dá início a uma corrida por um mundo aberto que logo atrai a atenção de três policiais controlados por outros jogadores. Em pouco tempo, seis de nós estão acelerando a mais de 300 km/h por uma estrada costeira – os corredores disputando a primeira posição enquanto os policiais lançam pulsos eletromagnéticos contra nós. Lembra Hot Pursuit, o NfS anterior.

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“Esta é uma nova linhagem de Need for Speed”, explica Marcus Nillson, produtor-executivo de Rivals e chefão da EA Ghost, o novo estúdio responsável pelo jogo. Em parte, Nillson está falando da tecnologia: Rivals roda com a Frostbite 3, o novo motor gráfico predileto da EA e a sua principal arma para a nova geração. A Frostbite 3 foi desenvolvida pela DICE, antigo estúdio de Nillson e onde grande parte da equipe da Ghost trabalhava. A familiaridade com a tecnologia fica evidente em alguns visuais deslumbrantes – a versão que joguei rodava em um PC poderosíssimo que se aproxima da experiência com o Xbox

One. Mas Nillson não está se referindo apenas à tecnologia. Ele refere-se ao sistema All-Drive.

Linhas borradas Não sei ao certo por que os games de corrida têm essa mania de batizar ideias simples com nomes comerciais enjoados, mas All-Drive é, basicamente, a maneira que Need for Speed tem de dizer que Rivals olha para a linha divisória entre singleplayer e partidas on-line e faz uma série de manobras radicais ao redor dela. Não existe uma divisão clara entre os dois modos. Há apenas o descortinamento contínuo e diversificado de Redview County. Isso

Need for Speed Rivals

é All-Drive. E Craig Sullivan, ex-diretor de criação da Criterion que chegou recentemente à Ghost, gosta de dar detalhes enquanto explica. “O nome é Rivals”, lembra Sullivan, dividindo seu quadro branco em dois, dedicando uma metade a cada grupo de pilotos. “A temática é a rivalidade existente entre a polícia e os corredores. Você pode jogar uma carreira inteira em um dos dois lados do game. Há uma linha narrativa que o impulsiona. Mas não é apenas a rivalidade entre as facções, é também a rixa entre você e seus amigos.” “Introduzimos o Autolog em Hot Pursuit”, continua ele, referindo-se à

rede social integrada de comparação de melhores tempos de Need for Speed. “Ele está de volta em Rivals e registra tudo que você faz no game. Se uma comparação precisar ser feita, nós a faremos – e isso cria a rivalidade que permeia o jogo. Com Rivals, introduzimos o All-Drive, um passo adiante para NFS, e para os jogos de corrida em geral, maior do que foi o Autolog. É uma maneira perfeita de compartilhar experiências no mesmo mundo, ao mesmo tempo.” Sullivan cita um exemplo de quando testava o game com outros três colegas: “Estávamos eu, o diretor de desenvolvimento Michael, Marcus

Nilsson e a produtora Jamie Keen jogando ao mesmo tempo”, diz. Sullivan cumpria missões no deserto escaldante e de tonalidade alaranjada de Redview, uma área aberta e plana em que o único ponto de referência de verdade é uma montanha. “Marcus e Jamie jogavam como policiais, dirigindo em outro lugar dentro do mesmo mundo”, diz. “Eu corria

Corredores disputam p a primeira p p posição ç e policiais lançam p ç pulsos p eletromagnéticos REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

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REDVIEW COUNTY

Redview é exuberante, mesmo parecendo um improvável conjunto de microclimas extremos. Há uma parte de deserto – onde passei o maior tempo do teste –, uma área litorânea em que o mar bate contra as rochas em uma enseada tempestuosa, e uma trecho com neve vizinha às areias escaldantes.

contra o tempo, descendo a montanha, e Michael subia o local, na mesma estrada. Vi no minimapa que tinha um monte de gente subindo e pensei ‘O que é isso?’. A galera fez a curva, nós dois estávamos em um drift, e ele colidiu comigo e me jogou para fora”, relembra Sullivan, rindo. “Nem eu, nem Michael esperávamos bater um contra o outro, e esse breve momento de caos que se seguiu foi totalmente imprevisto. Então, me recuperei e, em uma curva, vi Marcus perseguindo um carro controlado pela IA.” Se Sullivan tivesse feito essa curva como fez a anterior, poderia até ter entrado na perseguição. “Vi o que estava rolando, parei, deixei-os passar e dirigi para longe deles”, diz Sullivan, parecendo até orgulhoso de sua covardia. “Não dá para projetar momentos assim em um game, e esse tipo de coisa é perfeita para o compartilhamento de vídeos do Xbox One”,

afirma ele. “Posso participar de um momento bem legal e mandar isso para os amigos. Coisas assim acontecem em todas as partidas.”

Enquanto os pobres policiais tentam manter a ordem nas ruas da cidade...

Lista de tarefas Essa ausência de emendas é tecnicamente magistral, sem dúvida alguma, e, durante o teste, proporcionou momentos em que meus objetivos e os dos meus adversários cruzaram-se inesperadamente. O game também foi pensado para encorajar tais momentos. A progressão se dá com o cumprimento de pacotes de tarefas. Se você é policial, esses pacotes são chamados de “Assignments” e envolvem perseguição de corredores, interrupção de disputas e eliminação de outros carros. Se é um corredor, você completa Speedlists, que exige a vitória em corridas e testes extremos de técnicas de pilotagem. ... corredores queimam o asfalto em busca de fama e muita grana

FANTASMAS DE GOTHENBERG O estúdio da Ghost, antes chamada de EA Gothenberg, é pequeno e abarrotado. “A Dice era aqui perto”, diz Nilsson. “Foi lá que fizemos vários dos antigos games de rally e da série Battlefield. Então, mudamos tudo para Estocolmo, mas muita gente quis ficar. Sempre soubemos que temos uma sólida base de desenvolvedores aqui.” Com a experiência adquirida na criação de espaços on-line competitivos, é de certo modo apropriado para desenvolvedores de Battlefield trabalhar em NfS, pois, como diz Nilsson, “não é mais apenas um game de corrida, é um game de ação e pilotagem”. A Criterion também está trabalhando no título, assim como o pessoal de Vancouver e Xangai.

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Nada como o poder da nova geração...

O DIRETOR DE CRIAÇÃO CRAIG SULLIVAN E OS CARROS Sullivan trabalhou em Burnout Paradise, Need for Speed: Most Wanted e, agora, Rivals. Também teve papel importante em Hot Pursuit, que tinha missões que aconteciam em um único cenário aberto. Veja o que ele aprendeu sobre esses espaços abertos de corrida ao longo do caminho.

... para deixar os carros ainda mais bonitos Basta dar uma leve reladinha no carro dos “gambés” para começar a perseguição

Como distrair os jogadores? Em Burnout Paradise, a escolha é uma ótima coisa e a jogabilidade distrativa é muito poderosa. Se há uma coisa a ser feita e o jogador sabe disso, ele geralmente se distrai. Ou seja, ele planeja fazer uma coisa e acaba indo atrás de colecionáveis. Como motivar os jogadores? O Autolog é muito poderoso em Hot Pursuit. As pessoas são competitivas, e ver o nome de seu amigo acima do seu em um leaderboard é uma excelente motivação. Ver o rosto dele em cartazes de Most Wanted era ainda mais. Como projetar velocidade? Hot Pursuit foi criado para rodar em velocidades entre 240 e 320 km/h. Most Wanted, como era baseado em uma cidade, rolava entre 160 km/h e 240 km/h. Sabemos que a galera dirigira mais tempo sem bater em Hot Pursuit por causa da malha rodoviária rural. Assim, não temos uma cidade em Rivals.

No entanto, em vez de liberar na base do conta-gotas esses objetivos, Rivals permite a escolha de três grupos de uma vez. Isso não apenas significa que os jogadores podem progredir pela mesma história realizando coisas diferentes e também é perfeitamente adequado à jogatina on-line, pois garante que jogadores em pontos similares sejam espalhados pelo mapa de maneira mais uniforme, tentando a sorte em outras tarefas.

Naturalmente, o Autolog registra o tempo gasto para completar Speedlists e corridas individuais.

Contra todos De volta ao assento do piloto, reassumi meu papel na rivalidade mais acirrada de todos os tempos quando emparelhei com um colega de uma outra revista oficial de games. Ele é um policial e eu, um corredor. Assim, comecei a cuidar de minha Speedlist. Dar um drift de mil metros? Feito. Bronze em uma perseguição Interceptor? Feito. Completar uma arrancada turbo perfeita? Isso é fácil no amplo e aberto deserto. A próxima tarefa, entretanto, é um pouco mais difícil e claramente planejada para encorajar ultrapassagens entre os jogadores: Need for Speed: Rivals delicadamente pede a destruição de uma viatura policial. A natureza não linear da Speedlist significa que isso pode ser ignorado em princípio. E enquanto fazia isso, percebi que Redview é um lugar agradável para ficar passeando – um cenário que lembra a Costa Leste dos Estados Unidos e que é mais aberto que a ambientação urbana de Most Wanted, cheia de estradas maiores e

com menos intersecções. Isso a torna perfeita para perseguições em alta velocidade e drifts intermináveis – o ideal para a utilização do esquema de perseguição de Hot Pursuit. Afinal, não é legal alinhar o ataque perfeito com um pulso eletromagnético quando seu alvo pode se safar na segurança proporcionada por uma curva. Derrapando por uma suave curva nesse paraíso rural, avistamos o brilho em vermelho e azul das luzes de uma viatura ao longe. Mas ela não está atrás de nós, e sim do carro controlado por IA que passa rasgando. Parece que nosso amigo policial vai alcançá-lo. Isso, em grande parte, é porque ele não está esperando que eu vá atrás dele para colocá-lo para fora da estrada.

Vivendo perigosamente Speedlist completa! Exceto por um problema: preciso depositar os speedpoints que consegui em meu esconderijo. Essa é uma clássica relação de risco e recompensa, uma verdadeira mecânica de apostador. Você ganha pontos por dirigir com habilidade, mas também recebe um multiplicador que corresponde

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PINTURA

Uma personalização básica permite brincar com a pintura e aplicar decalques espalhafatosos se, por alguma razão obscura, as linhas arrojadas de uma Ferrari não forem perfeitas o bastante para você. Também é possível personalizar as placas dos carros. As viaturas entram parcialmente nesse esquema, pois não é permitido mudar a cor delas.

Algumas vezes, é melhor dar um cavalo de pau e mudar a direção para escapar das barreiras policiais

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ao tempo em que ficou sem depositálos. Conforme o multiplicador aumenta, a contagem de pontos o acompanha. Mas, se for apanhado, seus pontos são perdidos. Eu tinha todos os pontos que precisava para terminar minha Speedlist, mas eles ainda não foram depositados e viajam perigosamente sem cinto de segurança no assento do passageiro. Por alguma razão, há um jogador com jeito de bravo que nos persegue numa viatura. Ao longo do

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caminho, ele consegue o reforço de alguns policiais controlados pela IA – e busco consolo no fato de que é um deles, e não ele próprio, quem me joga em um penhasco. Se você gosta de molestar seus amigos da maneira descrita acima, então Rivals é perfeito.

Mesmo sem jogar O aplicativo Need for Speed Network de Rivals – previsto para internet, Android e iOS – é simples: trata-se de um mapa de Redview County, sobreposto por uma interface inteiramente funcional. O mapa, no entanto, está cheio de pequenos ícones móveis que representam os jogadores em sua lista de amigos. “Nossos aplicativos de acompanhamento eram do tipo ‘veja seu status, veja seu leaderboard’. Não havia intersecção. Quisemos mudar isso”, diz a produtora Leanne Loombe. E a Ghost achou uma solução: o modo Overwatch. Acione os ícones que representam seus amigos e você poderá, como um deus digital, interagir diretamente com a partida deles, dando auxílio ou dificultando as coisas do jeito que achar melhor. Está certo que você não pode jogar raios, mas, se calcular direitinho o tempo, pode derrubar helicópteros e bloqueios de estrada no meio do caminho. Outra alternativa é sobrecarregar o medidor de turbo e

providenciar consertos à distância. Mas todos sabemos quais opções serão usadas, não é mesmo? Assim como a contínua interação on-line, é impressionante assistir à sincronização entre um aplicativo e o game. É uma poderosa ferramenta de pentelhação, especialmente quando se leva em conta que você pode usar o mesmo esquema para enviar mensagens instantâneas de texto tirando barato de seus amigos. Vai ser legal ver se a Ghost deixar o app tão divertido de usar quando não se está na mesma sala que a vítima. Só que esse minigame precisará ser apoiado por algum game design móvel. Ao olhar para Rivals, não é difícil sacar a visão que a EA tem do futuro de Need for Speed. Belos visuais proporcionados pela Frostbite 3.0 com efeitos climáticos dinâmicos. Integração entre singleplayer e multiplayer que trabalha duro para manter os jogadores on-line. Uma genuína tentativa de ir além do console, garantindo que as pessoas possam interagir com NFS usando apenas o celular. Sonho corporativo ou não, Rivals é a visão criativa de toda a Ghost Games, uma estranha mistura de um estúdio novato com uma equipe experiente e apaixonada.

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NAVEGAR É PRECISO

Barcos não são apenas para exibição. Em The Witcher 3, Geralt pode velejar pelo mundo do jogo e a CD Projekt Red promete uma experiência sem limites. Visto aqui durante a aurora, o game inclui um ciclo completo de tempo, além de um sistema climático que também afeta as ondas. Ser apanhado em uma tempestade em mar aberto é uma receita para morte.

The Witcher 3: Wild Hunt Mais maduro, Geralt deve usar sua experiência para escolher certo

Por Mathew Kumar

Detalhes

Distribuidora: CD Projekt Red Produtora: CD Projekt Red Jogadores: 1 Coop: Não

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V

amos montar o cenário: de um lado, os exércitos de Nilfgaard conduzem uma invasão após os eventos de The Witcher 2. Do outro lado, está a nova ameaça, o Wild Hunt, um misterioso exército de monstros queimando o que vê pela frente enquanto cruza os reinos. No meio, Geralt, o Witcher, mais velho e mais desgastado. Na demo de The Witcher 3, a missão de Geralt, é investigar o Wild Hunt. Geralt se encontra numa vila estilo nórdica onde um monstro tem matado habitantes locais. Mas será que Geralt vai se envolver com o problema? Quem decide é o jogador. Na vila, os sábios acreditam que o monstro é parte natural da vida, enquanto para os jovens, destruir o

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monstro significa progresso. Que tipo de Geralt é você? O que protege as tradições? O que apoia o progresso? Ou o que se preocupa em ganhar dinheiro? Há mais de 80 espécies de monstros no game, com grande quantidade de mitologia para criar um bestiário completo. O que aterroriza a vila é um dos pequenos: um Leshen, um intrigante espírito da floresta que só pode ser morto se o habitante marcado por ele morrer ou se afastar de seu ninho. Nosso Geralt escolheu ignorar a honra e a virtude, decidindo se aliar à juventude. Isso significa encontrar o monstro e a vítima – a última, por meio do uso do novo Witcher Sense, um recurso semelhante ao modo detetive de Batman: Arkham, em que seus objetivos ficam brilhando. Meio fora de contexto, mas

SINAL DOS TEMPOS

Geralt passou por um grande aperfeiçoamento na maneira como é controlado e ganhou muitas animações e habilidades. O combate nos games anteriores, às vezes, dava a impressão de ser meio incontrolável, mas agora você pode interromper sequências de ataque para se esquivar, desviar ou até lançar sinais – o método mágico do Witcher. Os sinais agora também têm dois modos, como a habilidade de Igni em ser arremessado como bola de fogo ou agir como lança-chamas.

Esse é apenas um dos 80 monstros que aparecem em The Witcher 3

levando em consideração a qualidade percebe que, embora tenha matado um geral do game, vamos deixar passar. assassino, outro permanece na vila. Tem Depois de identificar a vítima jeitão de melodrama, mas então a como uma jovem da vila – mas vila cai na anarquia. sem dizer aos habitantes que Na demo, a informação Chega em tudo o que ela deve fazer é ir vem em forma de uma 2014 embora –, é hora de caçar a sequência de animação; no fera. Essa é uma utilização mais game, você pode ficar horas sem sutil do Witcher Sense: você precisa saber disso. A mistura de exploração encontrar dicas de como enfrentá-lo e em mundo aberto, caçada de monstros e depois achar e queimar os totens para reviravoltas na história fazem desse atraí-lo. O bicho se revela uma RPG, um dos games mais aguardados. assustadora criatura de madeira com o dobro do tamanho de Geralt, que gosta de se transformar em uma nuvem de corvos e capaz de criar raízes no solo para atacá-lo. Depois que ele foi abatido, retornamos à vila para descobrir que o líder mais novo matou a garota. Geralt As tabernas continuam cheias de tarefas recebe o ouro, mas

O game tem cara de que vai ser um dos RPGs mais legais do Xbox

Geralt pode escolher brigar ou simplesmente ÚQJLUTXHRSUREOHPDQ¼RÂFRPHOH

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PRÉVIA

Detalhes

Distribuidora: Microsoft Studios Produtora: Frontier Dev. Jogadores: 1 a 4 Coop: 1 a 4

Zoo Tycoon

Clássico construtor de zoológicos para PC chega aos consoles Por Andy Kelly

Z

Chega em

2013

oo Tycoon é um remake moderno do clássico de estratégia em que o jogador constrói e administra um zoológico. O game ganhará uma versão novíssima para Xbox 360 e Xbox One, com foco nos aspectos sociais e no multiplayer. A série possui muitos fãs no PC, mas não é tão familiar para os gamers de console – embora a produtora Frontier tenha experimentado o tema de zoológico com Kinectanimals. Apesar do objetivo principal ser a prosperidade do zoológico, é possível passar o jogo inteiro na visão do mapa. Além disso, você também poderá ficar

Enquanto os rinocerontes podem dar exemplos de força...

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próximo dos visitantes e interagir com os animais por meio do Kinect. Eles não só responderão ao que você falar, tal qual já ocorre em Kinectanimals, como serão capazes de reconhecer sua voz. A novidade desse Zoo Tycoon é a possibilidade de soltar os animais no mundo selvagem e continuar seguindo seus passos. A polêmica discussão que surge quando se fala em prender criaturas em jaulas está, obviamente, mexendo com a cabeça dos produtores, e os desafios comunitários do jogo vão beneficiar atitudes de preservação de animais selvagens na vida real – ou seja, se certa quantidade de pessoas completar um determinado desafio, isso

... os leões, de poder...

vai resultar em fundos para grupos de proteção aos animais. Para completar, inovações de organizações zoológicas de verdade vão alimentar o game. Zoo Tycoon terá modo co-op a quatro jogadores via Skype. Será possível emprestar animais entre os jogadores e tudo poderá ser salvo em nuvem. O jogo é um inesperado, mas intrigante, lançamento exclusivo para Xbox: games de simulação e estratégia costumam, infelizmente, ser fracos no console, e não recebemos nada nesse estilo desde Viva Piñata, excelente jogo de gerenciamento de piñatas. Se vai dar certo? Aguarde notícias nas próximas edições.

... elefantes podem render cenas singelas

PRÉVIA Detalhes

Distribuidora: Konami Produtora: MercurySteam Jogadores: 1 Coop: ND

Castlevania: Lords of The Wolf Shadow 2 O poder à espreita por Drácula Por Jon Blyth

O

primeiro Castlevania: apropriadas à cada situação, mesmo Lords of Shadow não nesse estágio inicial de desenvolvimento, soube se vender com atrai o jogador para o combate. a demo. Uma rápida Um ponto alto é a batalha de Siege farra de matança com um Titan, uma luta contra uma catedral lobisomem funcionava como ambulante que termina com tutorial e era seguida por Gabriel dando uma golfada Chega em uma perseguição cheia de de sangue corrompido para 2013 animações interativas que dentro do cérebro do inimigo. não dava nenhuma indicação Já a batalha contra o Paladino do espetáculo que o jogo tinha Dourado acaba com uma explosão reservado. A lição foi aprendida: o divina que apaga suas habilidades e tutorial de Lords of Shadow 2 tem sinaliza o início do jogo. O primeiro LoS um Drácula no auge de seus poderes. era parcelado em pequenos capítulos O sistema é semelhante à magia com câmera fixa. A sequência é um jogo negra e branca do primeiro game, de exploração em mundo aberto que se mas com o sangue de seus inimigos aproxima da alma do Castlevania clássico. canalizado em duas armas. A Void Sword Pode ser meio cedo para afirmar regenera energia a cada ataque e as isso, afinal, testamos apenas os 15 Chaos Claws dão golpes poderosos que minutos iniciais, mas, com um primeiro quebram escudos adversários. Bloqueios jogo tão bom, uma história tão forte e esquivas ainda são as técnicas que e tantas melhorias promovidas, separam os sobreviventes dos estilosos, Lords of Shadow 2 pode ser o último e a alternância entre as armas mais grande game dessa geração. 50

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A Void Sword é o máximo que Drácula alcança em termos de magia branca Como é que se move o bispo mesmo?

Dá para dizer que estamos mesmo malucos por esse game

ESPECIAL

VIDA LONGA AO XBOX 360 O Xbox One está chegando, mas o X360 não vai entregar os pontos facilmente Sabemos que é meio estranho. Durante anos, o Xbox 360 foi nosso único filho. Nós o amamos e cuidamos dele. Mas agora, cá estamos nós, paparicando essa novidade em nosso berço. Não se preocupe, nosso amor pelo X360 não acabou – ainda há muita vida no “velhinho”. Para provar, aqui estão 68 títulos que você ainda vai curtir bastante no Xbox 360

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O

Vida longa ao 360

Dead or Alive 5: Ultimate

Hellraid

Farming Simulator 2013

Turbo: Super Stunt Squad

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Lançamento: Outubro

Edição expandida do jogo de 2012, Dead or Alive 5: Ultimate traz novos tutoriais e melhorias ao modo Tag Team, principalmente para competições entre jogadores de level alto.

Jogo de combate cooperativo com tema de fantasia. Um slogan perfeito para ele pode ser: “Dead Island encontra Skyrim”. Às vezes, uma só linha pode ser o suficiente para resumir uma grande ideia.

Finalmente Farming Simulator estreia nos consoles. Sinta o prazer de administrar uma fazenda sem ter de acordar de madrugada para meter a mão na enxada e dar milho às galinhas.

Nada inspira menos confiança do que um game atrelado ao lançamento de um filme – exceto, é claro, quando se trata de uma produção infantil. Aqui, o foco são os personagens da animação Turbo.

Young Justice: Legacy

Magrunner: Dark Pulse

NHL 14

Alien Rage

Lançamento: Não divulgado

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Lançamento: Não divulgado

Ambientado entre as temporadas 1 e 2 do desenho da TV, parece exatamente aquilo que se espera de um jogo licenciado: não é excelente, mas é melhor do que X-Men: Destiny.

O game é baseado em campos magnéticos, não portões interdimensionais – como Portal, da Valve –, mas a sensação é a mesma, pelo menos até virar uma história de horror lovecraftiano.

Apesar do hóquei ser mais popular na América do Norte, esse jogo deve agradar a poucos fanáticos no Brasil. Aliás, se existem jogos que vão continuar saindo para o Xbox 360 são os da EA Sports.

Neste shooter da XBLA, em que se mata ETs com grandes armas, há uma faísca de inovação: o jogador destrói ambientes e coberturas alienígenas para avançar. Dos criadores de Sniper: Ghost Warrior.

Far Cry Classic Lançamento: 2013

Um delicioso relançamento do game que inaugurou o subgênero do shooter de selva em mundo aberto. Far Cry Classic, no entanto, pode não ser necessário se você já baixou o relançamento de Crysys.

LEGO Marvel Super Heroes

Pac-Man and the Ghostly Adventures

Quem precisa da nova geração quando se tem um simpático Hulk LEGO quebrando tudo em Nova York? How to Survive

BandFuse: Rock Legends

Lançamento: 22 de outubro

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Quem precisa do poder da nova geração quando se tem um Hulk LEGO quebrando tudo em Nova York? Nós é que não. E o Homem de Ferro é claramente inspirado em Robert Downey Jr.

É o círculo da vida. Game faz enorme sucesso. Game é licenciado para um programa de TV em CGI canadenseamericano. Produtora do game decide fazer outro game, desta vez baseado no programa de TV.

Você esperou décadas por um simulador de sobrevivência zumbi, e saem dois ao mesmo tempo. Se State of Decay só abriu seu apetite, esse shooter com visão isométrica poderá satisfazer sua fome.

BandFuse tenta fazer um game instrutivo de guitarra funcionar. Conecte sua guitarra de verdade e aprenda a se tornar um deus do rock. Ah, e o seu instrutor é o Slash, ex-Guns & Roses.

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ESPECIAL Ben 10 Omniverse 2 Lançamento: 2013

A grande novidade aqui é a introdução de times da liga europeia. Então, se você é um daqueles raros indivíduos que acompanha o basquete europeu, esse jogo provavelmente será obrigatório.

Ele será o “mais cinético game Ben 10 até hoje”, segundo o material de divulgação que o estúdio D3 nos enviou. Não sabemos direito o que isso quer dizer ou até se o game utiliza o Kinect, que geralmente está associado a coisas cinéticas. Mas ele já está aí saindo para Xbox 360 e vamos ver o que rola.

Raven’s Cry

Just Dance 2014

NBA 2K14 Lançamento: Outubro

Skylanders: Swap Force Lançamento: Outubro

Os Skylanders agora pulam! Com isso, as possibilidades de jogo são muitas. Pais e responsáveis, economizem tempo e entreguem logo as carteiras para o bom homem da Activision.

WWE 2K14

Lançamento: Outubro

Lançamento: Outubro

Lançamento: 1 de novembro

Lançamento: Outubro

Pobre Octane Games. Ela deve ter pensado na virada de 2012 para 2013: “Ninguém está fazendo um game com tema de Piratas do Caribe este ano. Vamos ficar ricos!” Eis que aparece o novo Assassin’s Creed...

Você bateu o pé, reclamou e está confirmado: Just Dance 2014 vai ter a música Kiss You, do One Direction. E sim, Kiss You vai ter rodadas múltiplas. Bom para todos: tímidos e assanhados.

Já sabemos como é: homens grandes e suados esfregam seus polígonos uns nos outros até que um deles cai. WWE 2K14 traz o astro The Rock. Estranho... Ele não estava envolvido só com cinema?

Trata-se de uma mistura de aventura com ritmo de FPS. O objetivo é recuperar o Coração de Atlantis jogando como James Lee Quarterman, que, definitivamente, não é um Indiana Jones.

Assassin’s Creed 4: Black Flag Lançamento: 29 de outubro

Io-ho! Quem precisa de um console novo quando esse épico pode aportar em seu porto mais próximo? Ou na loja mais próxima, para quem não gosta de analogias. Black Flag parece um retorno à boa forma do time por trás de Brotherhood. E Connor ainda nem nasceu!

Zumba Fitness: World Party Lançamento: Outubro

Agora é possível aprender uma variedade de estilos, como funk brasileiro, jive, polinésio, bluegrass celta, axé, jazz, africano e disco. Se você ainda ficar fora de forma depois disso... não há esperanças.

Call of Duty: Ghosts Lançamento: 5 de novembro

A versão de Xbox One pode ser mais bonita, mas é no X360 que a maior parte da ação on-line vai rolar. E com a fama que CoD e a promessa do jogo inteiro rodar liso em 60fps, mostra que essa versão não pode ser nunca chamada de descuidada.

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Deadfall Adventures

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Adventure Time Explore The Dungeon Because I Don’t Know! Lançamento: 2013

Uma dose de surrealismo bobinho da produtora Wayforward, inspirada na série Hora de Aventura, de Pendleton Ward. Ainda não temos muitos detalhes, mas a licença é boa e a produtora tem ótimo pedigree. Parece que vem coisa boa aí.

Vida longa ao 360

Mars: War Logs tem grandes ambições: oferecer liberdade total de escolha em Marte, devastado pela guerra Ong Bak Tri

Armored Core: Verdict Day

Destiny Lançamento: 2014

Os criadores de Halo desenvolveram um lindo shooter de ficção científica que também quer misturar narrativa com criação de mundos em um game on-line. Pode preparar o bolso: esse game é compra certa para sua coleção.

Fable Anniversary

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Baseado em um filme tailandês de artes marciais, Ong Bak Tri promete “animações interativas altamente cinematográficas”. Tirando isso, o Studio Hive parece estar trabalhando em jogo de luta 2,5D.

Outro título da série Armored Core. Verdict Day tem forte ênfase no jogo on-line e um mundo semipersistente que é reiniciado quando uma facção ganha o domínio sobre a outra.

Remake bombado que deve ter apelo extra com quem não jogou The Lost Chapters, já que várias partes do jogo volta em Anniversary. Mesmo que você já jogou, é uma boa chance de lembrar esse clássico.

Edge of Twilight Lançamento: Não divulgado

The Dark Eye: Demonicon

Devil’s Third

Lançamento: Não divulgado

Lançamento: 2013

Só Deus sabe o que aconteceu com esse RPG de visual insosso. Não parece que ele sairá na mesma época de Fable, então é seguro apostar no começo de 2014 ou então numa morte tranquila e silenciosa.

Após comprar de volta seu próprio jogo da THQ, Tomonobu Itagaki, criador da série Ninja Gaiden, pode incutir sua excêntrica personalidade nesse game em terceira pessoa que roda na engine de Darksiders II.

Mars: War Logs

Cross of the Dutchman

Lançamento: 2013

Lançamento: 2014

Esse RPG de ação pretende oferecer total liberdade de escolha no planeta Marte devastado pela guerra. O game ainda receberá melhorias e deve ajudar a preencher o vazio pelo fim da série Red Faction.

Ação e aventura com temática pirata, exploração e combate com visão aérea inspirado na vida do herói do folclore holandês Pier Gerlofs Donia? Já ouviu falar do cara? Nós também não.

Outro jogo que deve sair até o fim do ano, Edge of Twilight parece um The Witcher 2 dos pobres. Essa fantasia streampunk vai “borrar a linha divisória entre o bem e o mal” colocando você no papel de Lex, um mestiço entre as forças da luz e da escuridão. Se é que um dia vai sair, melhor dizendo.

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XBOX 360 57

ESPECIAL Mistborn: Birthright

LocoCycle Lançamento: 2013

Lançamento: 2014

Axiom Verge Lançamento: 2013

Inspirado na ideia de que é tão legal quebrar games quanto vencê-los, esse título indie usa defeitos de programação a fim de triunfar em um mundo 8-bit estruturado em cima de Metroid e Castlevania.

Jogo de corrida que parece Tron com uma pitada de A Super Máquina. Na trama, a sensível motoqueira I.R.I.S. corre e luta pela vitória contra seu rival do mal, S.P.I.K.E.

Prequel da trilogia Mistborn, o game Birthright é ambientado centenas de anos antes dos outros games, com você no papel de um arrogante homem da nobreza. O fato é que estamos no meio do hype do épico de fantasia Game of Thrones e isso pode ajudar nas vendas desse título.

The Walking Dead: Season 2 Murdered: Soul Suspect

Bound By Flame

Lançamento: 2014

Lançamento: 2014

Como um L.A. Noire fantasmagórico, Soul Suspect força o jogador a solucionar o mistério de sua própria morte como um espírito na Salem atual. Apesar da narrativa linear, Murdered parece bem atmosférico.

Com Mars: War Logs e este daqui, a pouco conhecida produtora Spiders mostra que não gosta de ficar parada. RPG de ação que traz o tradicional: monstros, ambientes abertos e um sistema de moral.

Lançamento: 2013

Quem quer curtir games por diversão quando se tem desgraça desoladora e dilemas morais angustiantes? Ainda não se sabe como será a história da segunda temporada nem quais personagens estarão de volta, mas vamos esperar que a Telltale consiga pegar o embalo da primeira temporada e preparar algo especial.

Lançamento: 2013

The Wolf Among Us oferece o formato de narrativa de The Walking Dead aplicado ao mundo dos quadrinhos da série Fábulas, que joga personagens de contos de fadas na Nova York contemporânea.

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain

Lançamento: Não divulgado

Adaptação de não apenas um, mas dos três primeiros filmes Rambo. É um jogo de tiro em primeira pessoa com aparições de atores da série, só que atualmente se encontra no limbo do desenvolvimento.

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Lançamento: 2013

“Como jogar um desenho animado” é um dos maiores clichês dos games, mas ele se aplica aqui. A animação é tão importante para a Moon Spider, que temos de ressuscitar outro chavão: você tem de vê-lo em ação.

Sherlock Holmes: Crimes and Punishments

The Wolf Among Us

Rambo: The Video Game

Harold

Lançamento: 2013

Não temos ideia de quando vai sair, mas tem cara de um dos mais ambiciosos lançamentos de múltiplas plataformas. Com um mundo aberto ambientado no Afeganistão durante a guerra soviética, The Phantom Pain promete redefinir a abordagem da série em relação à furtividade.

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Sacred 3 Lançamento: 2013

RPG de ação que foi projetado inicialmente para consoles – o que, no fim das contas, pode ser uma vantagem. Seu combate promete ser mais interativo do que os desinteressantes cliques de Diablo.

Lançamento: 2013

Inspirado pela série de TV Sherlock, da inglesa BBC, Crimes and Punishments trará investigações sob o ponto de vista de Holmes, com mensagens de texto apontando coisas como sinais de recente esforço por parte das testemunhas e marcas suspeitas em suas roupas.

A lista de games para X360 é bem variada: vai de Sherlock Holmes a The Walking Dead, passando por Rambo

Vida longa ao 360

Ascend: Hand of Kul

Contrast

Lançamento: 2013

Lançamento: 2013

Antes conhecido como Ascend: New Gods, Hand of Kul mostra clara inspiração em Dark Souls em seu multiplayer paralelo: você se aventura sozinho, mas vê outros jogadores fazendo o mesmo.

Você é o amigo imaginário de uma garota numa mistura de BioShock e clima noir. O título refere-se à interação entre luz e sombra: aproxime-se da parede e seu semblante se projeta nas sombras.

Pelo visto, Fantasia: Music Evolved está fadado a ser o Halo: Combat Evolved dos games de música The Incredible Adventures of Van Helsing

World of Tanks Lançamento: 2013

O gigante free-to-play da Wargaming pode esmagar todos os outros competidores. Já saiu para PC, universo em que o estúdio conta com mais de 60 milhões de jogadores registrados. Testes beta de fim de semana acontecem enquanto você lê estas linhas.

South Park: The Stick of Truth

Project CARS

Dark Souls II Lançamento: Março de 2014

Parece uma continuação inteligente e bem pensada do bom trabalho original, com multiplayer melhorado e muitas e cruéis novas maneiras de acabar com todas as esperanças do jogador. Mal podemos esperar.

Furious 4

Lançamento: 2013

Depois de prometer o jogo para Xbox 360 e PC, a Neocore lançou o título apenas para a segunda opção em maio deste ano. Desde então, não se falou mais em data de lançamento para a versão de Xbox 360. Uma pena, pois o game teve uma recepção positiva. Mas ainda pode sair para o Xbox.

Fantasia: Music Evolved

Lançamento: Não divulgado

Lançamento: 2014

Lançamento: 2014

Lançamento: 2014

A Ubisoft comprou o jogo bem baratinho quando a THQ foi à falência e ele anda sumido. Mas pode-se esperar por uma abordagem profana ao subgênero do RPG quando finalmente sair.

A “Comunidade Assistida de Simuladores de Corrida” foi criada com a ajuda dos fãs, livrando o projeto da interferência das produtoras. É um game para fanáticos que consideram Forza um Mario Kart.

Inicialmente um game Brothers in Arms, este título de repente sumiu do mapa. Agora está confirmado que passa por “drásticas mudanças”. Pode nunca ficar pronto, mas está previsto para Xbox 360.

O game está fadado a ser o Halo: Combat Evolved dos games de música. Como essa viagem de Kinect pela história da Disney será lançada no ano que vem, talvez seja melhor aguardar pelo Kinect do Xbox One.

Deus Ex: Human Revolution Director’s Cut Lançamento: 2013

Já jogou Deus Ex: Human Revolution pela segunda vez? Se não jogou, evite! É melhor esperar por essa versão que vem com batalhas aperfeiçoadas contra chefes e outras melhorias sutis. É um game sobre escolhas, acima de tudo, então não permita que digamos a você o que fazer.

Prey 2 Lançamento: Não divulgado

Temos a impressão de que morreu antes de nascer. Boatos sugerem que a Human Head tirou o game da Bethesda, o que é uma pena, já que a temática de caçada de recompensas em um mundo aberto prometia bastante.

Lightning Returns: Final Fantasy XIII Lançamento: 2014

Finalizando a trilogia Final Fantasy XIII, o grande retorno de Lightning promete um sistema de combate aprimorado além de uma estrutura intrigante. Lightning terá 13 dias (no tempo do jogo) para salvar o mundo, e você terá de levar em conta o impiedoso relógio em todas as suas decisões.

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ESPECIAL Wolfenstein: The New Order

Earth Defense Force 2025 Lançamento: Fevereiro de 2014

Quem precisa de coisas como orçamentos, texturas, valores de produção, animações e acabamento de primeira quando se tem bichos gigantescos e uma porrada de armas? Earth Defense Force é a maior franquia da linha “filme B” dos games, e outra dose de matança de bichos está prevista para o começo do ano que vem.

Lançamento: 2014

O mais legal é que quem está produzindo o título é o antigo membro da Starbreeze, produtora de Riddick e The Darkness, FPSs excepcionalmente atmosféricos. Esperamos que esse Wolfenstein siga o exemplo. A história é ambientada nos anos 1960 e mostra um mundo dominado pelos nazistas.

Sniper Elite 3 Lançamento: 2014

Sabemos só duas coisas: um exército de atiradores de elite está à solta e a sequência de furtividade na 2a Guerra continuará de onde Sniper Elite V2 parou. É bem provável que possamos atirar em Hitler de novo.

Yaiba: Ninja Gaiden Z Lançamento: 2014

Thief Lançamento: 2014

Se Dishonored pode funcionar no Xbox 360, temos certeza de que Thief conseguirá o mesmo. Esse reboot oferece furtividade com temática medieval e o que se pega é mais importante do que as mortes.

É que nem um Ninja Gaiden, só que do mal. E para aqueles que odiaram o jogo anterior: não estamos falando de Ninja Gaiden 3. Essa história paralela que usa gráficos no estilo cel-shaded coloca o jogador no papel de um vilão “assassinado” por Ryu Hayabusa e, que agora, busca vingança.

Titanfall Lançamento: 2014

O jogo de tiro multiplayer coloca você para pilotar mechas ou correr a pé por uma série de campos de batalha futuristas, com NPCs e narrativa trançados com a experiência on-line. É um daqueles títulos que promete.

E AINDA TEM MAIS… The Evil Within

Dragon Age: Inquisition

Mad Max: The Video Game

Lançamento: 2014

Lançamento: 2014

Lançamento: 2014

É a promessa de um survival horror puro e genuíno de Shinji Mikami, o homem que fez Resident Evil e depois refez tudo em Resident Evil 4. The Evil Within parece surreal, aterrorizante e brilhante.

Depois de alienar os fãs com a história e o personagem relativamente definidos de Dragon Age 2, espera-se mais liberdade em Inquisition, que tirou o “III” do título.

Combinação perfeita: a Avalanche entra com o conhecimento em mundos abertos e a Warner faz o licenciamento. Não é um game atrelado ao cinema, mas uma nova experiência no universo de Mad Max.

Trials Fusion Lançamento: 2013

Sabemos muito pouco sobre esse game, com exceção de que ele trará manobras acrobáticas e se conectar com a versão de smartphone, Trials Frontier. Mesmo assim, nossos motores já estão roncando de emoção.

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Dying Light Lançamento: 2014

Não dá para enjoar de games com zumbis. Dying Light é um desses jogos, ambientado numa cidade aberta e apocalíptica, que mistura exploração com fabricação de armas e matança de monstros.

Battlefield 4 Super Time Force Watch Dogs Castlevania: Lords of Shadow 2 Need For Speed: Rivals Takedown: Red Sabre Batman: Arkham Origins

OUT OUT NOV NOV NOV NOV OUT

ANÁLISE

Bureau: XCOM Declassified The

Detalhes

Como um jogo que nasceu para ser um reboot tornou-se um ótimo spin-off

Por Craig Owens

T

Distribuidora: 2K Games Produtora: 2K Marin Jogadores: 1 Co-op: Não

he Bureau: XCOM Declassified teve um processo de desenvolvimento bem conturbado, mas sete anos de produção fizeram o game deixar de ser um reboot da série XCOM e se tornar uma espécie de spin-off (desdobramento). Além disso, o que antes seria um FPS ganhou um jeitão de game de tiro em terceira pessoa. Os fuzileiros de XCOM: Enemy Unknown – o jogo lançado no final de 2012 – realizaram um belo trabalho

CURTO E GROSSO O que é? Ex-reboot de XCOM, agora um spin-off em forma de jogo de tiro em terceira pessoa.

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Com o que parece? Mais inteligente do que a maioria dos shooters, com atmosfera da Guerra Fria.

Para quem é? Fãs de Enemy Unknown que gostam de umas boas explosões.

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salvando o mundo da ameaça alienígena, mas não fizeram isso com o mesmo estilo que William Carter e os outros agentes do departamento governamental The Bureau fariam. Para esses camaradas elegantes, de nada vale derrotar os aliens se você não estiver usando chapéu de feltro, paletó sob medida, calças imaculadas e uma gravata combinando. A moda dos anos 1960 é só uma parte que faz The Bureau uma obra de época tão atmosférica, é notável que todo mundo fuma o tempo todo. Sério, se Carter não estivesse carregando um rifle durante as missões, haveria um cigarro na mão dele. E não dá para se esquecer dos rostos. Não se sabe direito como a produtora 2K Marin conseguiu modelar características

dos anos 1960 tão autênticas, mas o elenco está perfeito: os personagens parecem saídos daqueles anúncios de revistas da época. A sensação, então, é de um Arquivo X misturado com Mad Men, com toque de Os Caça-Fantasmas para dar um gostinho. Entre as missões, o jogador tem de fugir para um centro de comando que é, literalmente, um bunker da Guerra Fria, inclusive com aquele inútil monitor cheio de linhas onduladas que se vê em filmes antigos. Quando está cumprindo missões, você luta numa típica cidadezinha caipira dos filmes norte-americanos. Essa atmosfera de The Bureau é sensacional, talvez até melhor do que aquela de Enemy Unknown, que buscou uma ambientação de ficção

Esconda-se atrás de veículos para sobreviver aos tiroteios do game

Ninguém perde tempo em XCOM. Atiram primeiro e pensam depois

A nave caiu... Agora siga até o local e metralhe todos os sobreviventes

científica mais contemporânea e caricata, e não tentou retratar suas locações internacionais com o mínimo de charme. Mas The Bureau é um game melhor? Afinal, é um reboot que se transformou em spin-off, um jogo de tiro em primeira pessoa que se transformou em jogo de tiro em terceira pessoa... Pode um game que passou tanto tempo em desenvolvimento e por tantos procedimentos de correção não carregar várias cicatrizes das cirurgias? Para dizer a verdade, pode sim. Há uma ocasional separação entre as partes

Não é todo dia que você vê uma cena dessa no escritório

atmosféricas do design de fases de The Bureau e os desafios proporcionados por elas. Isso ocorre devido ao combate estilizado e acirrado, e não graças a um fraco designer de fases forçado a criar excessivos pontos de cobertura em ambientes originalmente projetados com um FPS. The Bureau é inteligente e bem acabado e toma emprestado elementos da interface de Enemy Unknown, apesar de suas ideias bem diferentes em relação a como proteger o planeta no caso de uma invasão alienígena. Os homens de 1960 não perdem tempo.

Não adianta, suas balas não penetram os campos de força

Esse XCOM é um spin-off que prima pela elegância Eles atiram assim que veem o inimigo, e a mudança para o combate em tempo real resulta em um game mais caótico e menos tático do que o drama dos turnos de Enemy Unknown. No entanto, flanquear ainda é importante, assim como o REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

XBOX 360 65

ANÁLISE

Combine o poder Lift, de Carter, para elevar um inimigo enquanto um atirador terminar o serviço para você Você sabia?

XBOX LIVE

Nada de multiplayer. Veja bem, é um milagre que este título tenha saído do limbo do desenvolvimento. Você realmente esperava que ele trouxesse junto um modo multiplayer?

posicionamento: colocar seus dois agentes em vantagem é a melhor maneira de começar bem um frenético tiroteio.

Quando XCOM (chamado assim há sete anos) era um FPS, o esquema era mais survival horror. The Bureau ainda mostra sinais dessas ideias iniciais em seu design de fases e de monstros.

Estilo pesado O jogador movimenta e também aciona seus diversos poderes como em Mass Effect, ou seja, por meio de um menu eficiente e elegante. Move, por exemplo, aparece como um poder na lista circular, juntamente com as outras habilidades. E você pode direcionálas para que assumam posições específicas e então listar uma série de comandos. Esses poderes incluem ataques aéreos, torretas

controláveis, habilidade de fortalecer aliados próximos ou envolvê-los em um escudo protetor e muito mais. Há também uma inteligente interação entre essas habilidades: você pode usar o poder Lift de Carter para elevar um inimigo enquanto um atirador de elite o elimina usando um Critical Strike. O Pulse Wave, por outro lado, é perfeito para jogar um ET para cima de uma mina de pressão. E será preciso usar todas essas habilidades. O melhor truque, o trunfo de The Bureau, é ser um jogo difícil – no "nível XCOM ", melhor dizendo. Reforços aparecem como se estivessem saindo de uma linha

de produção ou algo parecido, e você pode rapidamente se encontrar em grande desvantagem numérica. No entanto, dessa pressão surge a necessidade de usar os poderes e raciocinar estrategicamente. Corra com as armas em punho feito uma vaca louca e você vai terminar se esvaindo em sangue e precisando chamar seus companheiros para ser revivido o tempo todo. O único problema com a agressividade dos aliens é que isso costuma deixar as coisas menos táticas e mais desesperadas. Por exemplo, é difícil executar uma manobra perfeita de flanqueamento quando um Muton – inimigo que serve apenas para levar saraivadas de balas – vem para cima e você está cercado por todos os lados. Isso piora

CLASSES DE 1962 RECON

Não há reconhecimento no jogo e sim tiroteio a longa distância – trabalho ideal para um Recon com rifle de precisão. Recons também podem convocar ataques aéreos, afinal de contas, ninguém é preciso o tempo todo.

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ENGINEER Geralmente confundidos com projetistas de equipamentos mecânicos e eletrônicos, os Engineers são mais conhecidos por controlar torretas e minas terrestres, teleportando-as magicamente para o campo de batalha.

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SUPPORT Unidades de suporte são muito importantes, pois envolvem seu esquadrão em escudosbolha. Também podem usar drogas que melhoram a performance – e são, na maior parte das vezes, nicotina.

COMMANDO Podem provocar os inimigos, o que é legal se o alien andar para cima de uma mina. Mas é idiota se você não tiver uma emboscada preparada. Mesmo assim, podem afugentar os inimigos, o que faz dos Commandos a classe mais indecisa.

REMEMBER ME O inimigo é tão alto que não adianta você se esconder atrás de um muro

AGENTE BALEADO

Não seria um game XCOM se não tivesse morte permanente. Como na maioria dos shooters dos dias de hoje, seus companheiros controlados pela IA caem no chão e se contorcem de agonia quando a energia acaba. Isso também acontecerá se você sofrer muitos danos. Diferentemente da maioria dos shooters atuais, se você não chegar rápido até seu aliado, ele morre para sempre e será preciso recrutar um novo para substituí-lo.

Eis o momento mais esperado na vida de um atirador de elite Se tiver tempo para pensar nisso, escolha sempre atirar na cabeça do ET

O menu dos poderes ÂVLPSOHVHHÚFD]

em dificuldades mais elevadas, em que inimigos fortes aguentam maiores danos. Fora que a recusa de seus companheiros em cumprir ordens pode arruinar um plano perfeito. Tirando as missões, The Bureau não é tão estratégico. Dá para bater papo com personagens secundários, cumprir tarefas bem básicas e mergulhar na paranoica atmosfera da Guerra Fria. Mas suas decisões táticas são limitadas e arrumadas direitinho na tela de seleção de missões.

Ali, você pode equipar seus companheiros e enviar outros agentes em missões opcionais que valem experiência – e isso é tudo que você fará em termos de gerenciamento de pessoal, comandante. A base é um lugar envolvente e legal de se estar, mas desprovido de atividades significativas para um game da série XCOM. Fãs de Enemy Unknown ficarão decepcionados com ela. Contudo,

The Bureau não precisa ser visto dessa forma. Já houve um XCOM ano passado e era brilhante. Livre da maior parte da responsabilidade de carregar esse legado, The Bureau é uma obra independente – e esse é o melhor cenário possível. Pode não ser tão bom quanto Enemy Unknown, mas tem estilo e charme próprios. Os anos passados no limbo do desenvolvimento fizeram bem ao novo jogo.

AVALIAÇÃO Ótima ambientação anos 1960 Personagens muito elegantes Mais tático do que muitos shooters Menos tático do que Enemy Unknown Estratégia limitada

RESUMO

Uma versão genérica do Geleia, GRÚOPHOs Caça-Fantasmas

Transforma, com esperteza, XCOM em um shooter.

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8 XBOX 360 67

ANÁLISE Detalhes

Distribuidora: 505 Games Produtora: Overkill Software Jogadores: 1 a 4 Co-op: de 2 a 4 jogadores

Payday 2

Juntos, os jogadores resistem. Divididos, eles perdem Por Aolfe Wilson

O

segredo para realizar o crime perfeito é encontrar um bom time. Em Payday 2, mesmo o melhor assaltante do mundo pode ir rapidamente ao fracasso se Payday 2 tem uma excelente seleção de máscaras para GHVEORTXHDUHDWHUURUL]DURVEDQFºULRVYLUWXDLV

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escolher um parceiro o trabalho transcorrerá. esquentadinho. Aí reside o algo a mais O jogo desse game. fica melhor à A Inteligência O diretor de Payday 2 é David Goldfarb, diretor de design de medida que Artifi cial dos Battlefield 3 e Bad Company 2. Seu você avança. inimigos estraga um nome foi encontrado em um Easter Egg no BF3, que só pode ser No começo, com pouco a experiência, replicado dentro do jogo sob equipamentos já que eles não são condições ridiculamente específicas. limitados e diante muito espertos e de ondas e mais valem-se da vantagem ondas de policiais, não numérica e do poder de fogo há muitas opções a não ser atacar para reprimi-lo quando as coisas sem armas de fogo e esperar o ficam cabeludas. Além disso, o cronômetro zerar – uma experiência orçamento relativamente modesto que mal se distingue de incontáveis e a pequena equipe que trabalhou FPSs. Mas, quando você libera no desenvolvimento podem ser equipamentos sofisticados, a coisa percebidos nos materiais reciclados: fica mais complexa e refinada. paredes invisíveis, texturas turvas e Mesmo assim, não importa a modelos de personagem repetitivos, quantidade de itens que você possui o que torna algumas missões ou quão bons são seus aliados, é mais difíceis de completar do que impossível prever exatamente como deveriam ser.

Você sabia?

Não existe punição por danos causados a lojas e comércios. Por isso, solte o dedo

Ficar todos juntos em um ambiente cercado de paredes pode ajudar a resistir por mais tempo

XBOX LIVE

Jogar off-line, com bots, é extremamente tedioso. A Crime. net, o sistema multiplayer on-line do jogo, mostra os mapas que você pode entrar, mas você tem de ser rápido, pois assaltos com vagas vão desaparecer rapidamente.

Cenários abertos, como corredores de shoppings são perigosos. Por isso, evite-os

No entanto, é fácil perdoar os problemas gráficos de Payday 2. Afinal, o jogo não é sobre aparências, mas sobre tensão, empolgação e

CURTO E GROSSO O que é? Um intenso e empolgante co-op de assalto a banco e tiro com quatro jogadores.

Como é? Igual a todo filme de assalto a banco que você já viu.

Para quem é? Para criminosos perfeccionistas e fãs de co-ops divertidos.

emoção do calor do momento – é sobre trabalho duro, cooperação e aquele tiro certeiro para concluir, com sucesso, o crime do século. Se você puder contar com um time unido de quatro ladrões de banco preparados para qualquer coisa e conseguir ignorar a baixa qualidade gráfica dos cenários, fique tranquilo, pois muita diversão o aguarda. Coloque sua máscara e mãos à obra.

VEREDITO Os roubos nunca perdem a graça Co-op de 4 jogadores empolgante Diversidade de táticas Armas precisas IA é tosca como um poste

RESUMO

Fique rico ou renasça tentando.

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8 XBOX 360 69

ANÁLISE Detalhes

Distribuidora: Ubisoft Produtora: Ubisoft Montpellier Jogadores: 1-6 Co-op: 2-4

XBOX LIVE

Conecte-se aos servidores da Ubisoft para baixar desafios diários e semanais. É como se fosse o oposto do Online Pass, uma maneira bacana de fazer o jogador continuar com o game, mesmo depois de terminar o modo principal. Parabéns!

Rayman Legends O que acontece quando o brilhantismo se embriaga de perfeição? Por Jon Blyth

E

sse foi um review complexo de escrever. Mesmo com uma opinião firme em relação a Rayman Legends, é difícil ter um ponto de vista coerente quando a cabeça é bombardeada com loucuras ininteligíveis. Ficou claro que RL é construído com amor. É uma experiência precisa, bem planejada e travestida de nonsense. Desculpe-me pelo exagero, mas por muito pouco o jogo não atinge a perfeição.

CURTO E GROSSO O que é? Clássico jogo de plataforma 2D que coloca Mario no chinelo.

70

Com o que parece? Uma versão ainda melhor do Rayman Origin.

Para quem é? Qualquer um que tenha olho, ouvido e alma. O ouvido é opcional.

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A história é barulhentos de bastante simples: Rayman Origins, Rayman vaga com o acréscimo com seus de faixas com Sete dos 12 jogos de Michael Ancel são da série Rayman. O game amigos por uma temática designer também é responsável uma floresta medieval e de pelo excelente Beyond Good and Evil e por King Kong, game encantada espionagem. Os fantástico baseado no filme quando encontra cenários foram homônimo de 2005. uma tenda com projetados com uma série de pinturas tanta densidade e incríveis no interior. Ao com um olho tão atento olharem cada uma de perto, os aos detalhes que dá vontade heróis são subitamente sugados de parar só para ficar admirando. para o mundo mítico retratado na Todas as fases podem ser obra. Esse é o pontapé para uma completadas com 100% na primeira série de maluquices. tentativa, pois os segredos estão A animação é linda e escondidos, mas nunca de maneira surpreendente. A música é absurda. Assim como Origins, sensacional, um retorno aos temas o game é difícil, mas nada que

Você sabia?

Ok, sabemos que o jogo é cheio de maluquices. Mas, acredite, isso é bom

As fases remixadas de Rayman Origins são desbloqueadas durante o jogo

impeça o progresso do jogador. Os constantes checkpoints e a rapidez para recomeçar fazem até as partes mais compelxas serem prazerosas de refazer. Lógico que, uma hora, você vai ficar nervoso – mas não com o game, só com seus dedos estúpidos. A Ubisoft foi generosa: os cinco mundos são destravados

A tela se mexe para todos os lados HGHVDÚDDKDELOLGDGHGRMRJDGRU

rapidamente, para que se possa explorar as fases em qualquer ordem. Conforme joga, fases remixadas de Rayman Origins também são desbloqueadas. É mais do que um simples bônus, isso quase dobra o tamanho do game. Há desafios semanais, time trials a serem batidos e Kung Foot, um minigame de futebol, simples e de uma tela só, que é mais divertido do que parece. Em certos momentos, dá para notar que o game foi inicialmente projetado para o controle do Wii U. Isso não seria problema se o jogo tivesse suporte ao SmartGlass. Mas sem uma tela de toque na versão de X360, Murphy, o sapo flutuante, é forçado a ajudar os heróis de

maneiras bem mais simples. Isso se torna um problema só quando quatro jogadores querem que ele faça alguma coisa, já que o coitado só pode estar em um lugar ao mesmo tempo. É a única reclamação sobre o jogo de plataforma mais bem acabado e gratificante do Xbox 360.

AVALIAÇÃO Plataformas 2D perfeitas Visual e áudio lindos Fases generosas Minha nossa, é bom demais! Co-op de quatro jogadores intenso

RESUMO

Pegou Origins e, de alguma forma, melhorou.

9

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XBOX 360 71

ANÁLISE

Detalhes

Distribuidora: Ubisoft Produtora: Pwnee Studios Jogadores: 1-4 Co-op: 2-4

Cloudberry Kingdom Nunca foi tão fofo fracassar

O

que torna único esse jogo de plataforma 2D, com progressão lateral, é a geração de um número quase infinito de fases, graças a complexos algoritmos e uma boa IA. O modo História tenta dar alguma forma à narrativa, com Bob – um herói de meia-idade resmungão, decadente

1RPRGR$UFDGHRMRJRDXPHQWDDGLÚFXOGDGH

CURTO E GROSSO O que é? Jogo de plataforma persistente e implacável.

72

Com o que parece? Um puzzle virtualmente sem-fim

Para quem é? Masoquistas, puristas do gênero e exibicionistas.

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Fuja dos lasers mortais para chegar a vitória

Por Aoife Wilson

e barrigudo – na missão de salvar uma apática princesa. Tudo o que se interpõe entre Bob e a vitória são raios lasers mortais, plataformas que desaparecem, paredes que desabam e outros obstáculos em quantidades sempre crescentes e quase impossíveis de superar. Se você não considerar a história envolvente o suficiente – e provavelmente não vai mesmo – o modo Arcade oferece maiores desafios, com provas temáticas aplicando dificuldade cada vez maior para testar sua habilidade. E sua paciência. Você também pode juntar três amigos no multiplayer cooperativo local. Mas, se preferir jogar sozinho, dá para diminuir a dificuldade apertando 9 durante uma fase e usando um item especial. Um desses itens milagrosos realça uma rota em meio ao caos, outro mostra o computador completando a fase e um terceiro desacelera o tempo para facilitar as coisas para seus dedos. Apesar da teoricamente infinita

Bob é o héroi barrigudo e resmungão do jogo

variedade, Cloudberry não consegue afastar o tédio, em particular no modo História, que fica arrastado cedo demais. Jogos de plataforma são experiências melhores quando os mundos são construídos. Vagar por fases intermináveis e erigidas aleatoriamente anula a satisfação de finalizar o game e destrói o charme e a inventividade de Cloudberry.

AVALIAÇÃO Bom retorno financeiro Desafiador para fãs de plataforma As sequências de animação são legais Conteúdo aleatório parece descuidado Músicas desagradáveis e estridentes

RESUMO

Começa bem, mas perde o pique muito rápido.

7

São tantos estilos misturados que o jogo parece uma grande bagunça Apareceu o símbolo na tela... é hora de esmagar o botão

Detalhes Quanta pose para matar um monstrinho

Killer is Dead Distribuidora: Deep Silver Produtora: Grasshopper Manufacture Jogadores: 1 Co-op: Não

XBOX LIVE

Não há modo multiplayer, mas prepare-se para alguns dos títulos de Conquistas mais repugnantes que já viu. Sério, é como se os anos 1970 estivessem de volta.

Começa mal e termina pior

N

ão há muito o que se gostar em Killer is Dead. As longas e demoradas cutscenes deixam claro que o jogo se considera algo especial, engraçado e importante. Mas são animações sem ritmo, cheias de pausas, interrompidas por diálogos dignos de risada que não fazem sentido algum. Pode ser animador encontrarse, sem explicações, em um mundo que opera sob regras diferentes. A produtora Grasshpper e seu CEO, Goichi Suda (mais conhecido como Suda 51), têm um repertório de títulos excelente – como Lollipop Chainsaw – , mas Killer is Dead destoa dessa lista. O herói Mondo Zappa é fraco, apesar dos escritores parecerem

CURTO E GROSSO O que é? Um jogo de ação e pancadaria com diálogos ruins e demorados.

Como é? Uma mistura de tédio, frustração e desapontamento.

Para quem é? Moleques inexperientes que querem algumas dicas de paquera.

Por Jon Blyth

convencidos de que ele é um cara sexy e misterioso. No começo, Zappa renegocia os termos de um assassinato que fora contratado para realizar, de modo que sua recompensa seja um beijo da cliente. Que legal, não é? Mas não se precipite – a coisa fica "melhor". O modo Gigolô permite que ele faça sexo – fora da tela. Para seduzir uma garota, é precisa dar uma conferida no corpo dela quando a moça não estiver olhando. Eventualmente, ela aceitará presentes, que resultam em sexo. O jogo exibe sua censura para menores de 18 anos como se fosse uma medalha de honra. Então, por que apelar a este patético ritual de sedução à la Leisure Suit Larry (clássico game para adultos lançado pela Sierra no final dos anos 1980)?. E o pior é que é um processo chato de se fazer. Se tudo isso não o incomodar, você provavelmente pensará: "Cale a boca, o que importa são os combates. É só manter o foco neles, seu moralista." Quando as cutscenes permitem jogar,

as lutas não são ruins. Trata-se de um sistema robusto de ataques básicos 8, contra-ataque 9, e bloqueios e esquivas #, com recompensas pela precisão e timing dos movimentos. Não é tão difícil, exceto por algumas partes mal-projetadas, como uma luta contra chefão no estilo "martele o 8 para vencer", em que é necessário pressionar o botão ridiculamente depressa. Fazia tempo que eu não me sentia enganado por um jogo a ponto de atribuir-lhe essa nota. A raiva praticamente acaba com a emoção. Não dá para recomendar.

AVALIAÇÃO Fases criativas Jogo relativamente curto O modo Gigolô é ridículo Infantil em um sentido ruim Para que apertar 8 tão rápido?

RESUMO

Só para fãs do Suda 51.

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4

XBOX 360 73

ANÁLISE Detalhes

Dungeons and Dragons: Chronicles of Mystara Mais um 2 em 1 da Capcom que dá certo

I Distribuidora: Capcom Produtora: Iron Galaxy / Capcom Preço: 1.200 MP Jogadores: 1-4 Co-op: 2-4

ron Galaxy, o estúdio por trás do recente, e muito bom, Darkstalkers: Ressurection, juntou-se a Capcom mais uma vez para outro remix de velhos e adorados arcades. Assim como Ressurection, Dungeons and Dragons: Chronicles of Mystara é a mistura de dois títulos ainda mais velhos de Dungeons

$&DSFRPIH]XPH[FHOHQWHWUDEDOKRDR misturar os títulos em um mesmo remake

Detalhes

& Dragons – Tower of Doom, de 1993, e Shadow Over Mystara, de 1996 – em um único lançamento da XBLA. E, para um porte de dois jogos de quase 20 anos, Mystara parece bom, e é de se discutir se não ficou melhor agora. Um controle arcade, compatível para o console, é obrigatório para uma dose maior de nostalgia. Mas quem não tem pode desfrutar dos comandos adaptados ao controle-padrão do X360. Os combates não ficam tão

desafiadores quando se dispõe de infinitos continues, mas a construção da história no estilo D&D, com quatro classes de personagens e um vibrante co-op a quatro jogadores, vai mantê-lo ligado.

o combate é simples mas divertido; e embora os enigmas não sejam de torcer o cérebro, existem alguns segredos bem escondidos. A história é escrita de uma forma exagerada, então até dá para entrar no clima se você tiver boa vontade. Já o herói não é tão ágil quanto se gostaria, o que quer dizer você vai levar uns tiros na bunda enquanto estiver subindo plataformas.

Flashback não merece ser levado tão a sério quanto ele próprio se leva, mas é um agradável passeio por um mundo de néon.

AVALIAÇÃO RESUMO

A melhor experiência de D&D em um console.

8

Flashback Mais fácil e amigável. Mas continua divertida

É

Distribuidora: Ubisoft Produtora: VectorCell Preço: 800 MP Jogadores: 1 Co-op: 1-4

uma pena que um game que era tão original em 1993 seja revivido em um mundo em que Shadow Complex existe. O upgrade de Flashback traz meia dimensão a mais e elimina a dificuldade aguda do original, substituindo-a com uma abordagem mais amigável de plataforma. Com um escudo e granadas e balas infinitas,

O jogo está lindo e parece até um SDVVHLRSHORPXQGRGRÚOPHTron

74

XBOX 360 REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

AVALIAÇÃO RESUMO

Não nos levou de volta de verdade.

7

Detalhes

Charlie Murder Punhos erguidos em ritmo de som pesado

J Distribuidora: Microsoft Studios Produtora: Ska Studios Preço: 800 MP Jogadores: 1-4 Co-op: 2-4

ames Silva é o cérebro pulsante e mórbido por trás dos games Charlie Murder e The Dishwasher. Portanto, se você for avesso a pessoas sendo desfiguradas e motosserras estraçalhando crânios, talvez seja melhor voltar ao reino do arco-íris. Charlie Murder é um intenso jogo de pancadaria para quatro jogadores em que vísceras e punk rock são servidos em igual medida. As fases são curtas e separadas por oportunidades de adquirir tatuagens e equipamentos que elevam

A pancadaria come solta, mesmo quando o cenário está um caos total

Detalhes

o status. Existem outros interlúdios também: missões veiculares e de ação rítmica ajudam a manter a energia do jogo. Talvez, o game seja energético até demais – às vezes, a sensação é de uma cozinheira cruel jogando um montão de bolos em sua boca e retirando-os antes de você dar uma mordida. Silva tem um olho afiado para o que faz um bom jogo de pancadaria, e os admiradores de The Dishwasher ficarão felizes de ver que a direção artística e

musical está intacta – quem não é fã, por outro lado, pode achar que o título é igual àqueles cachorros que só sabem um truque. Com pilhagens e progressão de RPG, Charlie Murder é como um Castle Crasher para sociopatas.

AVALIAÇÃO

7

RESUMO

Sexo, drogas, assassinatos e subidas de level.

Doodle Jump for Kinect A adaptação para o Xbox não chega aos pés da versão original

E

Distribuidora: D3Publisher of America Produtora: Smoking Gun Interactive / Lima Sky Preço: 400 MP Jogadores: 1 Co-op: Não

le ganhou fama nos celulares por suas fases lineares em que um personagem saltitante deve escalar plataformas flutuantes. Felizmente, nessa versão feita só para Kinect, você não precisa pular sem parar – é possível usar simples passos laterais para moverse para a direita e a esquerda enquanto, com ambas as mãos, atira-se projéteis nos inimigos. Mas utilizar os poderes, sim,

A ideia pode até ser bacana, mas o visual de jogo de celular assusta

exige que você se agache, bata palmas, balance os braços e dê pulinhos. As primeiras fases são mais simples e relativamente curtas, porém, as seguintes ficam mais complicadas e desafiadoras. Você vai se deparar com aventuras desconhecidas, inimigos atirados de canhões e, frequentemente, encontrar cenários que fazem dos percursos recheados de obstáculos algo mentalmente exaustivo. Algumas fases chegam a durar 15 minutos cada, graças

a um pobre sistema de check-points. O que era considerado um jogo fácil nos celulares se tornou um penoso desafio no Kinect. A estética em HD é ótima, mas deixa de lado a incrível alma simplista do jogo original.

AVALIAÇÃO RESUMO

Não é tão bom e divertido como nos celulares.

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5

XBOX 360 75

DETONADO DETONADO

Sam Ficher volta à velha forma e mostra todo o seu poder

Detalhes

Por Aoife Wilson

E

squeça o ambicioso e problemático Splinter Cell: Conviction. Blacklist é um game de furtividade para todos os tamanhos e idades, e entra no reino das compras obrigatórias. Sam Ficher volta com o seu tradicional uniforme e suas luzes verdes e faz um verdadeiro estrado. A única decepção é a trama, aquela costumeira papagaiada patriótica que o escritor Tom Clancy vem servindo há décadas. Basta dizer que alguém novamente quer explodir os Estados Unidos e apenas Sam Fisher pode evitar isso, com auxílio de uma ruiva corajosa, de um nerd esquisito e de outros personagens carregados de estereótipos. No aspecto positivo, a história justifica a introdução de um incrementado avião chamado Paladin, que serve como central para todas as missões do jogo. A Normandy, a nave de Mass

78

Effect, foi uma óbvia inspiração. Como no game da BioWare, você pode customizar seu arsenal, visualizar metadados como rankings multiplayer, comprar armas e itens e até descobrir mais sobre os personagens. Existe ainda uma alcova, no melhor estilo batcaverna para seu equipamento de furtividade. E, por falar no Batman, atualmente esta é a verdadeira ameaça ao estilo de Fisher, obscurecendo até a antiga rivalidade entre ele e Solid Snake, o protagonista de Metal Gear Solid. A equipe da Ubisoft Toronto procurou favorecer Sam Fisher com um pouco da selvageria coreografada do Cavaleiro das Trevas, um conjunto de golpes de finalização de encher os olhos e o retorno da mecânica Mark & Execute, que converte finalizações de combate corporal em headshots automáticos em até três alvos previamente selecionados.

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Distribuidora: Ubisoft Produtora: Ubisoft Toronto Jogadores: 1-8 Coop: 1-2

CURTO E GROSSO O que é? Um ótimo jogo de ação com muita furtividade.

Com o que parece? O ninja mais grisalho e emburrado do planeta.

Para quem é? Fãs de furtividade, ação, multiplayer e seguidores da série.

DEADPOOL

Você sabia? A Ubisoft já planeja o próximo Splinter Cell, que será lançado no Xbox One. E a empresa diz que ele será “maior e melhor”. Que tal levar a série para a ficção científica, Ubisoft?

XBOX LIVE

Há o modo competitivo Spies vs Mercs, uma campanha co-op on-line e um esplêndido sortimento de rankings com que se ocupar. É diversão por horas.

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XBOX 360 79

DETONADO DETONADO Enquanto um elimina o inimigo o outro mantém o setor vigiado

COMO SOBREVIVER EM UMA PARTIDA DE SPIES VS MERCS 1 Mercs se dão melhor em duplas. Se um morrer, o outro vai atrás. 2 Depois que um Spy hackear um terminal, o outro deve atacar Mercs para distraí-los. 3 Mercs devem sempre minar os terminais. 4 Se você for o hacker, esconda-se, não lute. Morra e terá de recomeçar o hackeamento. 5 Em partidas de 4 vs. 4, ataque os três terminais simultaneamente. Um de vocês deve conseguir. 6 Como Merc, o facho de luz de sua lanterna revela a direção em que você está olhando.

Atacar o inimigo pelas costas ainda é a melhor estratégia para Splinter Cell

7 Mercs são lentos. Tente não correr, isso sacrifica a percepção. 8 Spies são rápidos, então não fique parado. Flanqueie o inimigo.

Partidas normalmente são tensas e estratégicas As famosas luzes verdes de Sam Fisher ganharam outras cores para serem desbloqueadas. Já imaginou o machão aí com luzes rosa?

80

XBOX 360 REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

Ao mesmo tempo, o game permite a jogadores veteranos passarem desapercebidos por fases inteiras, utilizando dispositivos como criadores de ruído e câmeras adesivas para superar o inimigo. Fãs de jogos de tiro, por outro lado, recebem um sistema de cobertura com mira, melhorias no equipamento de proteção e armas secundárias mais potentes, como espingardas e rifles automáticos. A linha de ação se divide em três categorias: Assault (barulhenta e mortal), Panther (silenciosa e mortal) e Ghost (praticamente invisível). O último tipo é o que dá mais dinheiro, mas exige tempo e planejamento. É um elegante ato de ligação

que possibilita a mudança instantânea de abordagem sem a necessidade de acionamento de um modo diferente – e existem níveis de dificuldade para reforçar qualquer que seja o estilo de sua preferência – que podem ser alterados no meio das missões –. O nível mais alto de dificuldade, Professional, desliga o sistema Mark & Execute, sobrecarrega a percepção da IA inimiga e limita aquilo que você consegue ver por meio dos óculos de sonar. Puristas vão se divertir com isso e também vão se divertir com a volta do modo multiplayer Spies vs Mercs, que coloca um grupo de jogadores como brutamontes lentos, fortemente armados e controlados em primeira pessoa

SPLINTER CELL BLACKLIST

AS CARAS EM BLACKLIST Cadê a exclusividade? Agora todo mundo tem as luzes verdes do Sam Fisher

Basta marcar os inimigos e apertar o botão para executar três de uma vez

2FOLPDVHPSUHÚFDWHQVRTXDQGR Sam e Grim se encontram no avião

com a tarefa de defender um conjunto de terminais. Quem é espião deve dar início a um hackeamento e então sobreviver (isto é, esconder-se) nas proximidades enquanto ele é completado. Partidas desse modo podem ser tão tensas e estratégicas quanto uma rodada do modo versus de Left 4 Dead. Não há nada tão aterrorizante quanto ver uma mancha de escuridão passar voando por um corredor – a menos que essa mancha esteja agachada feito um idiota em cima de um armário bem iluminado, enquanto um camarada ali perto carregado de equipamento de proteção prepara sua metralhadora. Por último,mas não menos importante, o game inclui um conjunto de missões “4E” distribuídas pela equipe do Paladin. Algumas são mais

coesas – Charlie é especialista em defesa de perímetro, por exemplo – mas as mecânicas transcendem os formatos, e há uma boa oferta de tarefas movidas pela narrativa e outras apenas de furtividade. Além de tudo isso, a Ubisoft incluiu uma espaçosa opção de tela dividida para quem ainda não se rendeu aos encantos da Xbox Live. Blacklist não tem o brilho perverso e improvisado de rivais mais novos como Arkham City ou Mark of the Ninja. A ficção de Clancy é uma fonte de recursos imaginativos limitados, e a necessidade de satisfazer diversos públicos faz com que, às vezes, o game tropece (como, por exemplo, em algumas sequências picaretas de “narrativa interativa”). No entanto, apesar de

carregar o fardo de ser uma superprodução, o game está entre os melhores da Ubisoft. Fisher pode parecer um psicopata, mas está se mostrando um verdadeiro ídolo das multidões. Para nós brasileiros, o game tem um atrativo extra: além de estar totalmente em português do Brasil ele foi dublado para o nosso idioma. Um trabalho louvável, já que Splinter Cell: Blacklist é exige muita atenção e ficar tentando ler as minúsculas legendas do game só atrapalharia a experiência de quem pretende se tornar um verdadeiro espião no nível de Sam Fisher. Um recurso sempre bemvindo e que está se tornando padrão nos jogos da empresa. Que continue assim nos games lançados para o nosso Xbox One.

SAM FISHER O protagonista da série Slpié um veterano da CIA e da U.S. Navy que já liderou inúmeras ações militares ao redor do mundo. GRIM Ela é chefe de operações técnicas do Fourth Echelon e auxilia Fisher com relatórios durante Blue skies: they’re as operações. back, and BLUE. VICTOR COSTE Amigo, parceiro de guerra e homem de confiança de Fisher que cumpriu papel de narrador em Splinter Cell: Conviction. CHARLIE COLE Um dos personagens principais do jogo, Cole é um hacker brilhante que, às vezes, peca por seu comportamento impulsivo. PATRICIA CALDWELL Primeira presidente mulher dos EUA. O grupo se reporta diretamente a ela, mas tem carta branca para agir por conta própria. ISAAC BRIGGS Veterano da CIA especialista em armamento avançado, disfarces, emboscadas e táticas de combate armado ou não.

AVALIAÇÃO Multiplayer com opções excelentes Combina bem combate e furtividade Muitos e diversificados cenários Limitado por sua própria ficção Fisher poderia pegar mais pesado

RESUMO

Estratégico, sem ser chato. Finalmente Fisher está de volta a velha forma.

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8

XBOX 360 81

DETONADO DETONADO

APRENDA A USAR OS CANTOS DO CENÁRIO PARA PEGAR OS SEUS INIMIGOS DESPREVENIDOS SEM SUJAR AS MÃOS Por Pedro Sciarotta As missões extras são dadas pela tripulação do Paladin. Cada uma permite um estilo diferente de jogo, sendo que as missões de Briggs são obrigatoriamente em modo cooperativo para dois jogadores (tela dividida ou on-line).

MISSÕES SECUNDÁRIAS FORTE MARÍTIMO PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 6.000 PANTERA: 1.100

Elimine o inimigo que está por ali e hackeie o roteador (ponto A).

para o começo da fase para ser definitivamente extraído.

2 Em frente à porta que só

PASSAGEM DA FRONTEIRA PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 6.000 PANTERA: 1.100

pode ser aberta em modo cooperativo, há uma janela. Entre por ela e escale a parede. Saia pela porta que leva a uma sala com um avião exposto. Livre-se do cachorro e entre à direita. Vire à direita novamente para chegar ao local do laptop. Passe pelos lasers para hackeá-lo.

3 Na sala anterior, saia pela janela à esquerda para alcançar o ponto B e hackear o telefone.

Forte marítimo

Se estiver tendo dificuldade em passar pelos lasers, pegue o corpo de um guarda e passe carregando-o. Saia pela janela do quarto e suba a escada para o telhado. Sorrateiramente, siga para o ponto C. Hackeie a comunicação e derrube o sniper. O mais difícil já passou: agora faça o caminho de volta

1 Nas missões extras de Grim, é fundamental não ser detectado, já que isso causa game over. Para piorar, não existem checkpoints. Escale pela beirada do píer (pelo lado esquerdo), até conseguir subir na plataforma. Entre na casa e vire à direita.

Forte marítimo

Cuidado com os obstáculos para chegar aos laptops

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Forte marítimo

Muitas vezes é melhor evitar as portas e escalar as paredes

1 Siga pela direita, sem ser visto pela câmera, e entre na casa. Ative o arquivo e escale a parede ao lado. Saia em direção ao ponto B e tome muito cuidado para não pisar nas minas terrestres. Na nova área, entre no veículo para ativar o segundo arquivo.

2

Siga pela oficina e suba a escada vertical. Mate o guarda da infantaria pesada e carregue-o até a sala ao fundo no local (à esquerda da porta com lasers). Use-o para passar nos feixes e ative o último arquivo. Desça, elimine outro guarda e use-o para hackear o

SPLINTER CELL BLACKLIST

Cuidado para não ser detectado. Em algumas missões isso destrói o laptop

Se a situação apertar, faça o inimigo de escudo humano

3 Suba as escadas. Antes de

laptop. Suga para o último andar e elimine o sniper para facilitar a vida. Desça pela tirolesa e capture o alvo importante. Tome cuidado com as minas terrestres e você estará de volta à área inicial para ser extraído. CENTRAL DO HACKER PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 6.000 PANTERA: 1.100

1 Siga pela direita, tomando cuidado com as minas terrestre e entre no edifício. Use o cano no teto para passar pelos lasers. Suba as escadas e elimine o guarda. Use-o para passar por outros lasers. Aperte o botão

que desativa os feixes. Use PEM nas câmeras para desativálas temporariamente se for necessário. Na salinha, hackeie o computador do ponto C.

pensar em ir para o ponto B, suba outro lance para chegar a uma torre com lasers. Desça para subir por outra escada escapando dos feixes. Pegue o Dead Drop e volte para a sala anterior. Use PEM para desativar a câmera e derrube o guarda que ronda a área. Passe pelos lasers e desative o último sistema. Agora é só voltar, dê preferência por onde entrou para chegar ao ponto C.

2 Desça pelo lado contrário ao que você entrou no edifício. Elimine mais um guarda e leve seu corpo até o fundo, onde está o laptop. Volte com o corpo e saia pela outra extremidade do prédio. Também é possível passar pelos lasers escalando beiradas e desviando dos feixes. Passe pelos lasers e hackeie o ponto A. Nessa outra parte do edifício haverá um guarda de infantaria pesada que é o alvo importante desta missão.

FAZENDA DE ÓPIO PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 2.750 PANTERA: 2.200 ASSALTO: 3.600

1 Aqui não há segredo: a ordem é matar todos os inimigos. São 15 na primeira área. Se você for visto, reforços aparecem. Contra o inimigo de escudo, na área mais elevada, aproxime-se por trás. Próximo dele está o alvo e o Dead Drop está no prédio central, no segundo andar.

2 A primeira parte da área

Central do Hacker

Luz verde no uniforme, é sinal que você está bem escondido

Central do Hacker

seguinte está repleta de minas terrestres, então é preciso olhar por onde anda. Suba pelo prédio à esquerda e vá eliminando os

inimigos. No local seguinte, você encontrará a sala do laptop, onde há guarda e duas câmeras.

3 Cuidado para não ser detectado, já que isso destrói o laptop automaticamente. Use PEM para desativar as câmeras e fique usando a cobertura ao lado do laptop, já que o PEM também desativa o aparelho. Espere as câmeras voltarem e seja rápido para hackear o computador sem ser visto. Agora, basta eliminar o restante dos inimigos para concluir a fase. MERCADO DE PEIXE PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 2.750 PANTERA: 2.200 ASSALTO: 3.600

1 Com exceção de apenas um inimigo de infantaria pesada, todos os outros inimigos da primeira área são comuns. O laptop está do lado direito do mercado. Na área seguinte, avance até encontrar o alvo no centro de um pátio.

2 Ele é protegido por snipers, então faça o caminho ao barco. Derrote os inimigos ali

8VHRUDGDUSDUDLGHQWLÚFDUD posição dos inimigos

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DETONADO DETONADO e suba no topo na embarcação para encontrar o Dea Drop. Volte para o Alvo Importante e acabe com os guardas restantes. MINA DIAMANTE PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 2.500 PANTERA: 2.000 ASSALTO: 3.500

1 Avance pela direita e suba a escada para entrar no prédio. Ao fundo, encontre o laptop e já aproveite para hackeá-lo. Finalize com os inimigos do local – principalmente com o sniper – para depois fazer a limpa nos que ficaram para trás na área externa.

Desative o sistema de segurança para chegar até o laptop

Mina Diamante

não explodir os robôs já que isso também atrai reforços. Tome o cuidado para não matálo por último: isso fará a missão acabar antes de pegar o item. EMB. PAQUISTÃO PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 12.000 PANTERA: 11.000 ASSALTO: 10.000

1 As missões de Charlie 2 Saia para o outro lado do edifício e desça pelas cordas para chegar à mina de diamantes. Vire na primeira porta à direita, após derrotar os inimigos, e desça a escada. Capture o alvo e elimine o guarda de infantaria pesada.

3 Siga para a esquerda. A área possui inimigos próximos e drones. Tome cuidado para

Mina Diamante

consistem em sobreviver a ondas de inimigos que ficam cada vez mais fortes. Nessa fase, há um laptop no segundo andar da casa. Saia pela janela desse lugar e pendure nas bordas para pegar o Dead Drop.

As missões de Charlie consistem em sobreviver a ondas de inimigos

2 Para completar a missão,

1 Escale na pilastra próxima

1 Assim que começar a fase,

basta sobreviver a cinco ondas de inimigos. É possível ficar por mais ondas (são 20 no total) para ganhar mais dinheiro e tentar se especializar em um dos estilos.

ao detector de metais para alcançar a área do Dead Drop. O laptop está bem ao fundo da embaixada, em uma pequena sala com uma câmera. Lembre-se de que é preciso se manter incógnito até hackear o sistema ou ele é destruído automaticamente. Tome cuidado para não perder tudo.

siga para o fundo à esquerda e escale o cano verde até o fim. Caminhe pelas beiradas, passe a placa e entre na janela aberta. O Dead Drop está ali. O laptop está no prédio central, mas pegá-lo é um pouco mais complicado porque depende de um corpo inimigo para passar pelos lasers.

EMB. EGÍPCIA PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 12.000 PANTERA: 11.000 ASSALTO: 10.000

2 A melhor tática é ficar à

EMB. SUÍÇA PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 12.000 PANTERA: 11.000 ASSALTO: 10.000

Sam Fisher não é fã de áreas bem iluminadas

Emb. Egípcia

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espreita durante a primeira onda. Deixe apenas um inimigo vivo – para uma menor probabilidade de ser visto – e entre na sala protegida. O local ainda possui uma câmera que você pode destruir ou usar PEM para desativá-la temporariamente. EMB. RUSSA PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 12.000

SPLINTER CELL BLACKLIST Escale a essa parede e escolha uma sala para usar de base

1 Essa é uma missão furtiva.

PANTERA: 3.000 ASSALTO: 4.000

o laptop. Suba para derrotar o sniper e verificar o ponto B.

1 As missões de Briggs

3 Desça por onde entrou e siga

PANTERA: 11.000 ASSALTO: 10.000

devem ser jogadas obrigatoriamente em co-op, seja local ou on-line. Comece escalando a montanha com a ajuda do companheiro e elimine os inimigos na primeira área. Avance até a ponte e coloque as bombas nos caminhões.

para o prédio do ponto C. Elimine o cachorro e pegue o Dead Drop em cima da mesa. Suba as escada – elimine outro sniper – e acesse os arquivos no ponto C. Saia e vá para a esquerda, onde há uma entrada no chão.

1 O laptop está bem próximo à

2 Nesse local é possível

entrada do prédio, em uma sala com lasers. Repita o processo da fase anterior e pegue um corpo de inimigo para passar; ou encontre uma escada que leva ao telhado e passe pelo buraco para entrar na sala. Depois disso, desça pela tirolesa no telhado e entre no túnel de ventilação. Ali está escondido o Dead Drop.

encontrar o alvo. Siga para o vilarejo arrombando as portas em dupla com o parceiro e descendo pela tirolesa. Avance pela esquerda e entre no prédio usando a janela. Hackeie

Não se pode ser detectado ou matar militares. Faça o caminho por trás da casa e arrombe a porta com o companheiro. Na área seguinte, espere um caminhão passar e siga pela direita nocauteando inimigos com dardos soníferos ou similar. Pegue o Dead Drop na caçamba do caminhão estacionado. Siga pelo interior da casa para chegar à porta da garagem e entre.

2 Derrube os dois inimigos e

4 Desça e acesse o computador

CONTRABANDISTAS PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 3.000 Marque os inimigos e execute-os três inimigos ao mesmo tempo

Contrabandistas

no ponto A. Sam e Briggs devem seguir para o ponto de extração. Enquanto um comanda o foguete e mata os snipers, o outro deve avançar por dentro dos edifícios. Depois é hora de inverter os papéis. Quando os dois jogadores chegarem ao ponto de saída, a fase termina. FÁBRICA DE MÍSSEIS PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 4.000 PANTERA: 3.000 ASSALTO: 2.000

destrua a câmera para chegar à subestação. Dois pontos serão marcados no mapa e os interruptores devem ser puxados um por cada jogador. Destrua as câmeras e drones para não ser visto. Os inimigos aparecem para verificar o motivo do blecaute, então seja rápido para sair pelo portão. Atravesse cautelosamente o campo minado e entre na fábrica.

3 O objetivo agora é proteger a ogiva nuclear e isso exige neutralizar ou mata os agentes da Voron. Siga para a esquerda para encontrar a sala com o laptop. Ative o guindaste.

4 Depois, feche a caixa do míssil usando outro painel. Mate mais inimigos e ative os dois painéis, um para cada jogador. Na última rodada de inimigos,

Dá até tristeza entrar em uma sala assim e não encontrar ninguém para assustar

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XBOX 360 85

DETONADO DETONADO também está o alvo – capture-o por trás devido à armadura que ele possui. Corte a força e abra a porta. Corra para fugir da destruição dos mísseis e entre na ala psiquiátrica.

Na dúvida, escale os canos e vá pelo alto

Estação Voron

3 O novo local possui inimigos

um deles é o seu alvo. Avance até o míssil para encontrar a saída. Aqui é preciso correr para escapar porque as portas se fecham. Se você estiver jogando sozinho com dois controles, temos uma má notícia... ESTAÇÃO VORON PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 4.000 PANTERA: 6.000 ASSALTO: 600

1 Escale as bordas para chegar à área do objetivo. Derrote todos os inimigos do lugar. Tome cuidado pois existem muitos de infantaria armada e com escudos, sendo um deles é o

Estação Voron

alvo. Logo que chegar à nova área, suba o cano à esquerda para pegar o Dea Drop.

2 Entre na propriedade pulando o muro e escale as bordas e canos para chegar ao telhado. Já na parte de dentro do prédio, há diversos drones e câmeras. Faça o caminho por fora do corredor central para chegar às escadas. Elimine os guardas do corredor com uma granada de gás sonífero e destrua a câmera. Entre na primeira sala à esquerda para encontrar o laptop.

3 Siga pelas coberturas para se livrar dos snipers. Após descer as escadas, há inimigos mais fortes. Abuse do gás sonífero e prossiga com cautela. Destrua a câmera e tente entrar na porta trancada. Grim fala que não é possível. Passe pela porta lateral e coloque o C4 na parede. 4 Na sala segura, imobilize

2VRQDUDMXGDDLGHQWLÚFDU inimigos e minas explosivas

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os reféns e coloque o laser de reconhecimento facial no centro do rosto (o feixe fica verde). Se estiver jogando como Sam, acerte um tiro no rosto do inimigo que pegou Briggs como refém. CIDADE ABANDONADA PONTOS NECESSÁRIOS FANTASMA: 2.000 PANTERA: 6.000 ASSALTO: 6.000

1 Desça a tirolesa e derrote os snipers. Após matar os que estão no centro, siga pela borda externa do prédio à direita. Depois mude o lado e elimine o restante. Faça o rapel tentando não alertar os guardas enquanto desce. Na área seguinte há inimigos fortemente armados, prefira os nocautes mano a mano. Se o combate começar, a situação pode ficar difícil com tantos inimigos fortes.

que só podem ser derrubados com nocaute por trás ou com tiros na cabeça (que removam seu capacete). Avance com cautela para chegar ao laboratório. Destrua a câmera e avance rapidamente para a sala do objetivo, pois é o mesmo lugar onde o laptop pode ser encontrado.

4 Para abrir a porta, é necessário hackear os quatro computadores enquanto ondas de inimigos aparecem. Após entrar nos quatro sistemas, limpe a sala e passe pela porta. Pegue o corpo do paciente e vá para a área de extração. Enquanto um carrega o sujeito, o outro derrota os inimigos. Após a explosão, mate o restante dos guardas para escapar e finalmente terminar todas as missões de Splinter Cell.

2 Após derrotá-los, abra a porta para a escadaria. Suba no cano à esquerda para pegar o Dead Drop. Depois, desça para localizar os geradores. Na área Andar pelos telhados é pedir para ÚFDUQDPLUDGRVVQLSHUV

Cidade Abandonada

Sete8P&D

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ESPECIAL

Candidatos a reboot

Mergulhamos no catálogo da Microsoft para eleger quais seriam os games esquecidos que merecem uma volta triunfal

Para quem cansou de Minecraft, seria uma boa ter de volta um Nuts & Bolts

Por Craig Owens

1 vs. 100

Plataforma Xbox 360 Lançado em 2009

Não chega a ser uma Propriedade Intelectual (PI) da Microsoft, mas é, ainda assim, um projeto da Microsoft Game Studios. Este jogo com foco no multiplayer on-line é baseado no programa de TV – que aqui no Brasil ficou conhecido como 1 contra 100, com Roberto Justus. Seria uma boa maneira de colocar centenas de jogadores em disputas com perguntas sobre cultura pop em geral.

Banjo-Kazooie Plataforma Nintendo 64 Lançado em 1998

Apesar de Nuts & Bolts – terceiro jogo da série Banjoo-Kazooie, lançado para o Xbox 360 – não ser ruim, um relançamento faria bem à franquia. Nele, o jogador poderia utilizar a imaginação para construir diferentes tipos de veículos que desempenham um importante papel no game. Na atual era pós-Minecraft, todo mundo gosta de construir coisas. Assim, o fascinante jogo produzido pela Rare encontraria um público receptivo. 90

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Black & White

Plataforma PC Lançado em 2001

Com certeza, alguém na Microsoft já considerou um reboot desse jogo. A produtora Lionhead tem toda a tecnologia de interface do Kinect deixada pelo extinto Projeto Milo – game que permitia conversar com um garotinho virtual –, e em Black & White, onde você desempenha o papel de um deus, esse recurso cairia como uma luva.

ROX INVESTIGA...

Blinx: The Time Sweeper

Brute Force

Fuzion Frenzy

Já é hora de dar ao pobre e velho candidato a mascote do Xbox uma segunda chance. Apesar desses jogos de monstrinhos de olhar maníaco nunca serem nada demais, nas mãos de uma produtora como a Insomniac – responsável por grandes sucessos com jogos de personagens carismáticos no PS3 – as chances de fazer algo relevante seria grande.

Ele foi o primeiro jogo de terceira pessoa em equipe e a pobre e extinta Digital Anvil estava à frente de seu tempo – e isso foi o problema. Um jogo como esse ficaria muito bem nas mãos da produtora People Can Fly, que fez um excelente trabalho em Gears of War e tem ousadia de sobra.

Sabe qual foi o destino dos antigos party games? Eles ficaram obcecados com os controles de movimento, como o Kinect. Fuzion Frenzy foi um surpreendente bom lançamento de party game para o Xbox, apesar de seus gráficos já um pouco ultrapassados. Nos dias de hoje, seria um candidato perfeito a reboot se caísse nas mãos certas.

Plataforma Xbox Lançado em 2002

Plataforma Xbox Lançado em 2003

Perfect Dark

Jetpac

Isso é vergonhoso. Esse idolatrado jogo do Nintendo 64 era para ter sido um nome de peso no Xbox 360. Em vez disso, a Rare foi forçada a apressar seu lançamento, e o resultado decepcionou. Ainda há, no entanto, muito potencial no título, sem falar na enxurrada de fãs da série que ficariam felizes com sua volta.

Provavelmente o último clássico escondido na penumbra do catálogo de PIs da Microsoft, Jetpac já chegou a ser rebootado pela Rare, mas não teve lá muito sucesso. Alguém devia arriscar um update para esse jogo. Nossa sugestão são os caras por trás da série Geometry Wars, para o Xbox original e o Xbox 360.

Plataforma Nintendo 64 Lançado em 2000

Platforma ZX Spectrum Lançado em 1983

Microsoft Train Simulator

MechAssault

Não seria nada ruim a Microsoft dar uma chance ao lado nostálgico dos jogadores e trazer ao Xbox One uma versão de seu simulador de trem. Ok, esse é um nicho muito específico, que talvez só interesse aos viúvos do Ferrorama. Mas, pensando melhor, a ideia de um jogo assim, com possível suporte ao potencial do Kinect, pode render algo bem interessante.

Jogo que lançou o Xbox Live, MechAssault já está atrasado para um retorno usando o poder da computação em nuvem. Sua desenvolvedora original, a Day1 Studios, foi comprada pela Wargaming. net, criadora do jogo on-line massivo World of Tanks, e a única conclusão que se pode tirar disso é que um reboot ficaria ainda melhor.

Plataforma PC Lançado em 2001

Plataforma Xbox Lançado em 2002

Plataforma Xbox Lançamento 2002

Blinx é a carismática heroína de Kameo: Elements of Power

Kameo: Elements of Power

Plataforma Xbox 360 Lançado em 2005

É outra série que nunca teve uma segunda chance. A mistura de plataforma e luta trazida por Kameo: Elements of Power sobreviveu graças à heroína metamórfica que estrela o jogo. O game enfrentou problemas, devido a um longo período de desenvolvimento. Portanto, acreditamos que a Rare poderia facilmente fazer um trabalho muito melhor se soubesse, desde o começo, pelo menos para que plataforma o jogo seria lançado. REVISTA OFICIAL DO XBOX NO BRASIL

XBOX 360 91

ESPECIAL

Saiba como…

Dicas para dar sobrevida a jogos esquecidos na prateleira SEJA UM NERD INVETERADO AO JOGAR INJUSTICE

1 Injustice tem mais referências que uma temporada de Uma Família da Pesada. Só o estágio The Hall of Justice tem um montão. Impressione seus amigos explicando que as duas estátuas do meio são o Senhor Milagre e a Grande Barda, dois super-heróis obscuros da DC.

2 À esquerda, você verá um busto gigante: Órion, um clássico personagem da DC criado pelo cultuadíssimo quadrinhista Jack Kirby. O herói é um dos Novos Deuses nativos dos planetas gêmeos Nova Gênese e Apokolips. Mas, se você é um fã da DC, já sabe disso.

3 Continue indo para a esquerda e encontrará uma estátua da Stargirl, identidade secreta de Courtney Whitmore, filha do robô super-herói e patriota S.T.R.I.P.E. No fundo, também dá para ver a nave invisível da Mulher Maravilha. Ou seja, não é invisível coisa nenhuma.

4 À direita do estágio, há dois enormes super-heróis, Giganta e Esmaga-Átomo, lutando no plano de fundo. Execute um movimento de transição de estágio, e seu inimigo será jogado no meio dessa batalha, caindo nas mãos da Giganta.

REFERÊNCIA A PLANTS VS. ZOMBIES EM STATE OF DECAY Logo depois iniciar o jogo, surgirá uma igreja. Dali, vá para o sudeste passando por um conjunto de casas até alcançar a que está mais ao sul – olhe no mapa para ter certeza da localização correta. Ali, não faltam zumbis. Acabe com todos e dê uma olhada no quintal da casa vizinha para presenciar uma cena de Plants vs. Zombies com girassóis, cortadores de grama e zumbis derrotados.

ACHE A MESA DO FILME EU SOU A LENDA EM DEAD ISLAND: RIPTIDE

A REFERÊNCIA AO JOGO PORTAL EM FABLE 3 Você só poderá ver esse easter egg depois de se tornar rei e ativar a missão Crime and Punishment. Tudo que se tem a fazer é abrir caminho até o esconderijo de Nigel Ferret e entrar no porão. Ali, atrás de uma pilha de caixotes, você verá um Hobbe numa cela, curvando-se e reverenciando um Companion Cube de madeira, enquanto um bolo repousa na mesa perto dali.

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MATE AS TARTARUGAS NINJAS EM FAR CRY: BLOOD DRAGON Para achar os répteis, tome o controle da guarnição no extremo sul da ilha principal e inicie a missão de caça. Isso o levará aos esgotos, onde é preciso caçar e matar quatro tartarugas bem conhecidas que estão “vivendo nos esgotos, entupindo os canos e se aliando a ratos”.

Essa é a segunda vez em que a cena da “mesa no final do píer” de Eu sou a Lenda aparece em um game – a primeira foi em Just Cause 2. É possível encontrá-la após sair dos túneis pela primeira vez e depois de lutar com Wayne. Quando chegar até Henderson, vá para o leste para encontrar um porto e caminhe até o final dele. Você vai ver uma mesa com um sósia morto de Will Smith caído em cima dela, o taco de golfe largado no chão e o carro preto estacionado ali perto.

RANKING

Na surdina

10 jogos que usam da furtividade para derrubar os inimigos 1o

Splinter Cell: Blacklist

Depois de passar um tempo fora de forma, com jogos que sofriam de forte crise de identidade, Sam Fisher está de volta com a corda toda. Em Blacklist, é possível terminar o jogo sem matar nenhum inimigo e, o melhor, com um sistema fácil e intuitivo. Há ainda um recurso muito bacana: você pode falar com o Kinect quando estiver nas sombras, perto de um inimigo.

Absolution 3o Hitman: O Agent 47 já provou que é bom no que faz. Em Absolution, ele mata traficante, falsas freiras e tudo mais que cruza seu caminho. Como profissional que é, ainda consegue fazer com que todos os assassinatos pareçam acidentais. Para nossa sorte, uma continuação já está sendo produzida pela Square-Enix.

7o The Saboteur

A aventura se passa na França ocupada pelos nazistas durante a Segunda Guerra. Você é o irlandês Sean Devlin, um ex-mecânico e membro da resistência francesa. O game tem um filtro preto e branco que recupera a cor conforme Sean livra a cidade dos inimigos. 94

Deus Ex: Human Revolution O mundo está dividido em um conflito político e moral sobre a questão de próteses que permitem melhorar habilidades dos seres humanos. Você pode atirar para todos os lados, mas se dará melhor agindo discretamente.

2o

4o Dishonored Aqui, você é Corvo Attano, guarda-costas da Imperatriz de Dunwall, acusado injustamente de um assassinato. Como todo bom jogo de ação deveria ser, Dishonored oferece ao jogador a oportunidade de escolher o melhor tipo de vingança. Entre as opções, algo sangrento ou algo bastante discreto.

8o Mark of the Ninja

Esse game no estilo plataformas 2D coloca o jogador no papel de um guerreiro ninja. E, como bom membro dessa categoria, ele deve evitar o confronto direto, desferindo apenas golpes precisos e diversas bugigangas. Se for visto, o melhor é começar a rezar.

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Arkham 5o Batman: Asylum O maior detetive do mundo se destacou na nova série graças a um ótimo sistema de pancadaria. Mas o Homem-Morcego tem outros métodos para conseguir o que quer. Batman se camufla no escuro e espera o momento certo para atacar suas vítimas assustadas.

9o The Chronicles of

Riddick: Assault on Dark Athena Riddick é o prisioneiro mais procurado da galáxia e, no papel dele, você deve escapar da cruel prisão, utilizando os pontos de escuridão a seu favor. Um ótimo jogo de ação e furtividade do começo da geração do Xbox 360.

Creed 2 6o Assassin’s A história mostra Desmond Miles, um sujeito comum que tem nas veias o sangue dos grandes assassinos da história. Usando uma máquina avançada, ele consegue acessar as memórias de Ezio Auditore, assassino com técnicas furtivas que permitem se infiltrar nos ambientes mais restritos.

10 0o G-Force

Baseada na animação da Disney que leva o mesmo nome, G-Force é a história de um grupo do FBI formado por simpáticos porquinhos-da-índia. O resultado é um jogo de espionagem de qualidade, divertido e cheio de ótimas piadas. Agrada crianças e adultos.

A melhor biblioteca de Lançamento

Almanaque Detonados Saints Row IV

Almanaque Detonados PES 2013

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R$ 14,90

Almanaque Detonados Resident Evil 6

Revista Oficial Assassin’s Creed III

R$ 14,90

R$ 14,90

Revista Mundo Nerd Edição 1

R$ 10,90 Revista OLD!GAMER

Edição 16

De: R$ 10,90 Por: R$ 7,90*

Edição 15

Edição 14

Edição 13

Compre pelo telefone (11) 3038 - 5050 (SP) ou 0800 8888 508

Revista XBOX 360

De: R$ 10,90 Por: R$ 7,90*

Edição 84

Edição 83

Edição 82

Edição 81

Edição 80

Edição 79

Edição 78

Edição 77

Revista Mundo dos Super-Heróis

De: R$ 10,90 Por: R$ 7,90*

Edição 47

Edição 46

Edição 45

Edição 43

Edição 42

Edição 41

Edição 44

Edição 40

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* Promoção válida até 15/11/2013. Sujeita à disponibilidade de estoque. Fretes não inclusos. Para informações sobre o frete, entre em contato por telefone ou acesse www.europanet.com.br

cultura pop do Brasil

COSPLAYER

Mulher Gata

Se você pensa que as japonesas são todas iguais, Jenni pode encarnar mais de 100 personagens para mexer com suas fantasias Por Leandro Rodrigues Fotos de Hidrico Photography Fale um pouco de você... Meu nome é Jenni Hashimoto, nasci e vivo em Nova York. Tenho 1,65 m, cabelos e olhos castanhos. Atualmente, estou terminando a faculdade e trabalho como vendedora. Quando começou no cosplay? Em 2008, e já fiz mais de uma centena de trajes desde então. Enquanto as roupas mais básicas podem levar menos de um dia, as mais complexas chegam a me tomar algumas semanas. Qual é seu personagem preferido? Não consigo escolher apenas um, mas gosto muito da Mulher-Gato. Às vezes, sou alegre e travessa como ela. Sem falar que é muito divertido ver as crianças correrem em minha direção para tirar fotos, e graças ao decote dessa fantasia, alguns papais correm mais rápido ainda. O que é preciso para ser um cosplayer? Indiferença. Quem não está envolvido no processo não compreende a dificuldade de fazer um cosplay. Rolam críticas vazias e algumas grosseiras. No fundo, sempre me lembro que faço cosplay para mim e não para os outros. Você também curte crossplay? Sim, alguns de meus personagens são masculinos, mas tenho dificuldades para fazê-los por ter peitos muito grandes. Comprimi-los me incomoda. Contato: www.facebook.com/mostfloggedcosplay

JENNI INSPIROU-SE NA MULHER-GATO

98

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[PDF] Castlevania: Lords of Shadow 2 Killer is Dead The Witcher 3: Wild Hunt - Free Download PDF (2024)

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Author: Golda Nolan II

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Name: Golda Nolan II

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Job: Sales Executive

Hobby: Worldbuilding, Shopping, Quilting, Cooking, Homebrewing, Leather crafting, Pet

Introduction: My name is Golda Nolan II, I am a thoughtful, clever, cute, jolly, brave, powerful, splendid person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.